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,tão levantando a questão, não terom comparecido às últimas reuniões da m^sma comissão.'

Quero também afirmar que nem eu nem qualquer Governo pretenderá resolver o problema sem ser no .Parlamento; «m caso algum «u poderia dar o meu assentimento se uma questão dessa magnitude ou outra semelhante fosse resolvida: fora do Parlamento. (Apoiados},

Eu creio, Sr. Presidente,-ser-esta a opinião do Si. Presideate do Ministério. Mas daí até a declaração, que áe pretendeu arrancar ao Governo, de que não usaria duma lei da jRepúbliça, ó caso que «n "reputo absolutamente impolítico e, até certo ponto, impróprio.

Com relação às considerações apresentadas pelo Sr. António Fonseca^ eu creio que S. Ex.a não tem razão.

Apesar da grande inteligência de V. Ex.a e da forma brilhante por que apresentou as suas considerações, eu julgo que não tem razão, até "mesmo sob o ponto de vista jurídico.

Não se tratava, no caso citado, duma ditadura; o Governo servia-se duma lei. Este é que é o critério.

Isto é, Sr. Presidente, tam claro, que julgo nlo merecer mais discussões.

Todos sabem o que.se tem.passade.rE por isso julgo que não têm autoridade para atacar o Governo os homens que foram impotentes paia resolver os problemas dos últimos dias.

Tenho dito.

O Sr. Cunha Liai:—Sr. Presidente: tudo o que o Grupo Parlamentar'Popular tinha a dizer já o* disse o Sr. Júlio Martins. Más a questão arrastou-se por forma a surgirem dúvidas acerca das palavras pronunciadas pelo "Sr. Presidente do Ministério. De modo -qiue,' Sr. Presidente, eu entendo que é preciso claramente esclarecer a discussão, para o Grupo Parlamentar Popular dar o seu voto à proposta de adiamento do .Congresso.

Esta discussão, ^Sr. Presidente, 'trouxe-; -me à memória uns versos franceses.

Não foram eútendidos os .versos.

; É tal :sq®al o que «ssícede. .Todos sabem òo que'-se passou «com .a crise.

Diário das Sessõe* ao Cbnjresso

Procurou constituir-se um Ministério com democráticos, liberais è populares, e pedia-se adiamento; procurou constituir-a-se um Ministério com democráticos e populares, e pedia-se adiamento; procurou depois constituir-se um Ministério -só de democráticos, e pediu-se adiamento'. De modo que, Sr. Presidente, é de estranhar que um outro jjrupo de .democráticos — eles já são tantos -e de tantas qualidades-qire nós "os não podemos-já distinguir— discuta o adiamento.

'Afinai todos queriam o adiamento para si, mas ninguém o quer dar aos outros.

Constituindo Governo, isoladamente ou .em conjunto, cada um de nós diria: Eu preciso de um mês para resolver os instantes problemas da ordem publica; preciso de um mês para preparar acracias (medidas =de ordem económica que' se impõem urgentemente; preciso de um mês para clarear a atmosfera política dopais; preciso de um mês para meter o :país na, ordem. Todos diriam.isto e todos .reconheciam essa necessidade. E se houvesse um Governo deliberais, euouso afirmá-lo, que também ele pediria um adiamento de um mês. (Apoiados).

Uma vcrz:—.Pedia logo a dissolução.

O Qradtfr:: — Tem T. Ex.a razão.; os liberais não se limitariam a pedir o. adiamento de um mês: pediriam um adiamento por toda a vida e mais cem dias, que era a dissolução. (Risos).

De modo que*, tendo todos proclamado o adiamento como '.uma necessidade imprescindível, para si, quando é para :os outros toda, «v gente é contra.

O Grupo Popular áeclara que vota .o adiamento, porque se o queria para ;si entende que também o deve dar aos outros.

Mas ó preciso- dizer em '.que. eoadiçíles o Grupo Popular vola o adiamento.

Nós Bão queremos: subterfúgio s.