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.meça a sentir-se assustadoramente; Olito -o ; Governo par-a o- caso com a maior atenção. Continui-se o estado do problema e -das suas- soluções urgentes* Corrijam-se a& correntes emigratóriasj melhore-se o .recrutamento dos emigrantes por uma maior preparação técnica, transforme-se, •em, suína, o que é um -mal necessário numa utilidade real' e consciente.

Eis no que tem a. pensar o Govôano a quem. nem só a ordem pública deve preocupar.

Outras questões reclamam estrido, aten~ cão e providências.

E não quero terminar sem níe referir ^ao consoríium bancário, cujos frutos o país espera, e que afinal só tem dado em resultado, até agora, reclamações, muitas e justas, que é preciso atender, para que s© não diga qjie o Estado fòi mais uma vez ludibriado. ' ^

Dito. isto, Sr.. Presidente, dcsoj o apenas •que quando daqui a um mês o Governo -se apresente .novamente- ao Parlamento, todos tenbam de dizer, como eu, qu© as «uas convicções não foram erradas e que o Govôrno houro.u a confiança que lhe deram» (Apoiados).

O Sr. Costa Júnior:— -Sr. Presidente: pedi a palavra para dizer a V. Ex.a-que -a; minoria socialista não- vota a proposta .apresentada pelo Sr. A*ntóaio= Maria da Silva, e não a- vota gorque entende que o Parlamento não pode abdicar das funções que lhe competem..

Além disso, o Governo tem de resolver a questão dos funcionários públicos, e essa resolução não pode ser tomada pelo Governo, tem de o ser pelo Parla-. mento, o que díV em resultado que só -daqui a um mOs se pode solucionar tam magna questão. Qutras quQstOcs também momentosas; têm. de ser resolvidas pelo Parlamentei como, poi" exemplo, a ques-ião dos transportes marítimos, e é nesta ocasião que se- vai fechar o Parlamento, parecendo que o Gwôrno dispensa^ a sua •colaboração (j£p0iâdQ$).

É por isso que* a niiiioria socialista não Aprova a pixjjjosta apresentada jpelo Sr. António Maria da Silva.

Tenha dita..

0 S:r.

: neste momento? absfenlio-mo de; fazer

Diário dás Seseõss -do Congresso

as considerações de ordem económica e financeira que tencionava fazer, aguar-dairdo melhor ocasião jiara isso e supondo que o Govôrno vai proceder na me1-Ihor das intenções. Estimaria, é certo, que. o Governo, no qual, todavia, vejo muitas competências, fosse um , Governo Kacional para resolver todos os problemas que são indispensáveis à vida da Nação.

Desconheço os motivos porque tal Governo se não constituiu, e não é esto o momento para fazer apreciações a esse respeito. Mas aguardo a sua obra, confiando no seu reconhecido patriotismo, com a certeza de que, daqui a um mês-, lho pedirei contas da fornia como procedeu, se me tiver enganado nas minbas sut-posições,

No em tanto, votado ou não o adiamento polo Congresso, podo o Govôrno estar convencido que da minha parte terá sempre o melhor auxilio, ajmla que modesto, para a solução dos problemas mais difíceis da vida nacional. "*"

Tenho dito. v

O Sr. Velhinho Correia (cara um requerimento) : — Roqueiro a prorrogação da sessão até que se vote o assunto em dis-cussfto."

Foi aprovado o requerimento. -

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (Autóaio Maria Baptista):—-Sr. Presidente: o Governo declarou alto.e firmemente, que a sua base ó a lei, e da lei, efectivamente, não sairá,

No decorrer deste acalorado debate que se travou em volta da proposta do adiamento, eu extasiei-inív perante as afirmações duns e- os conhecimentos doutros, mas verifiquei—posso afirmá-lo ao Congresso!— que tudo-isso partia apenas de fantasias. H3o houve, efectivamente, nem uma realidade.