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ãè!2 de Março âe 1920

•em se afastar da lei senão por motivos-•especiais e se a Pátria perigar*

j E então só há a lei da justiça e os nossos sentimentos pátrio ticqs! (Apoiados}. '

Sr. António Granjo : V. Êx.a é um jurisconsulto distintíssimo;4 V. Ex.avõ muito longe, mas, se eu quisesse" usar da lei n.° 373, assim como V. Ex.a diz que eu abusaria dela, eu direi que não abusaria tal. . -•-.-•

De resto, em meu entender, essa lei «stá ainda em vigor porque não foi revogada por nenhuma outra lei.

Eu sou um homem de poucas palavras; sou um tíomem de acção. "

®>

O Sr. Mesquita Carvalha (interrompendo): — jjV. Ex.a tenciona ou não fazer uso da lei n.° 373? j Sobre isto é que preciso de unia; declaração -peremptória,!

O .Orador: —O Governo não pede novas autorizações pelo simples faoto de •que não preciso delas*

O Sr. António Granjo {interrompendo):— Mas V. Ex.a ainda não respondeu se o Governo tenciona, ou nlÈo fazer uso da lei n.° 373. lato é que ó preciso es-

clarecer.

^

O Orador : —O Governo apenas obedece à lei legitima. No espírito do Governo não está a idea, de fazer uso da lei n.° 373. "

O Govurno não- quere mais do que o sossego para poder trabalhar e estudar todos os- assentos» como tem feito, pois só recolhe às 6 horas da mantó..Tem um grande- desejo de trabalhar, e n ã® o, poderá fazer estando prêàfx a grandes questões; e longas discussões, e? extensas' conversas. ......

Nuína palavra,, Q Governo só sairá' dá lei quando ouvir a trombeta? monárquica e dezembristír on: na, iminência da.revoltr-s»eial.

Tenho dito..

O Sr. Afltómõí Fônse&ar— - Sr; Presidente-: eu vou ser; tanto quanto- possível, breve nas. minhas- cOnsideraçSÈs;

Reservei- as j e: com- razão, -para1 depois •do1 Sr: Presidente do MnistéVio ter rés-

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pondido às preguntas

O.Sr. António Granjo, muifo especialmente^ fez ao Sr. Presidente do Ministério preguntas muito concretas'e teve muita razão em as fazer, tornando-se necessário que o chefe- do Governo respondesse a elas com uma- inteira clareza, para que o acto quo o Congresso fosse praticar, -votando a proposta de adiamento apresentada pelo "Sr. António Maria da Silva, não pudesse seria fora tomado por, um acto de menos prestígio parlamentar. (Apoiados).

Sabe V. Ex.a como a vida nacional, neste- momento, está perturbada e como há uma grande necessidade de. que o Governo, também o Parlamento, comecem a tratar urgentomeníe de muitos problemas que reclamam uma solução inadiável e que têin de ser apresentados à sanção parlamentar.

A vida- republicana não pode parar durante trinta dias, que tantos são aqueles ' de que o GovGrno precisa para estudar o problema das- subsistências e outros problemas que efectivamente são muito importantes,. nias cuja solução, a meu ver, não deveria impedir o estudo e solução doutros problemas que já não estão na mão do Governo, mas essencialmente, na mão do Parlamento. (Apoiados).-