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pensamento do legislador, não podia ser outro sénEo o de facilitar aos governos durante o pef iodo *da guerra, a* sua acção para manter a ordem pública e adquirir os meios indispensáveis para prossegui», com 3 devida intensidade, a guerras.

Nem sob o ponto de vista de f acto nem sob o ponto de vista de direito, se pode afirmar que continuamos em estado de guerra. Sob o ponto' de vista do facto, creio que á grande guerra acabou" há muito tempo.

Sob o ponto de vista, jurídico nós estamos em paz.

Portanto, sob todos os pontos de vista, esta lei caducou.

,1 Para que fins quere o Governo esta lei no interregno parlamentar?

^ Quere o Governo ao abrigo desta 'lei contrair qualquer empréstimo esterno ou Interno?

- O Sr. Guaha tudo.

: — O Governo quere

O Orador : — £ Quere o Governo ao abrigo desta- lei aumentar os impostos, ou eriar nova matéria colectável?

Estas preguntas exigem por 'parte do Governo uma resposta clara, e entendo que o Governo sem. mais demora deve esclarecer e explicar ao Congresso qual b uso que tenciona fazer dessa autorização.

Sr. Presidente: estimarei que, -fechado o Parlamento, eu uSo tenha de pedir as mais estritas contas ao Governo de qualquer acto que represente desrespeito alei ou represente uma manifestação ou. tendência de poder pessoal e na primeira sessão nós possamos congratular-nos pela energia do Governo BO campo da ordem pública, e pela sua acção nos complexos problemas que temos a resolver.

É este o meu bom desejo, e assim termino este meu pequeno discurso.

O- Sr. Júlio Martins :— Sr. Presidente: da parte da maioria foi*, apresentada: uma proposta de adiamento dás câmaras e ao mesmo tempo, fixando o tempo desse adià>-mento. • .

Coerente- com o» princípio»- dèfeadfdos pelo Grupo Parlamentar1 Popular-, declia^ í-o que- voto, o adiamento, e as- r azoes porque o voto é' porque tendo nós entrado «em combinações ministeriais, e querendo

nós o adiamento se governássemos, não temos autoridade, para negar o adiamento nem a este, nem a qualquer Governo.

Sr. Presidente: mas sondo assim, eu nada mais faço. do que líeproduzir o pea* samento do Grupo Parlamentar-Popular, e cumprir as declarações que fiz ao Sr. Presidente do Ministério quando S. Ex.a tratando da organização do seu gabinete, me deu a hojnra de me consultar. Então, eu disse ao Sr. coronel Baptista que lhe votaria o adiamento;. e sobre autorizações parlamentares em que S. Ex.a me falou, eu disse mais que nlo estava autorizado pelo meu Grupo a tratar disso, tanto ínais -que et© não sabia quais elas seriam.

Vejo agora-, Sr. Presidente, que o G'o-vêrao se limitou a .querer, nesta hora, um adiamento das Câmaras. Mas o mea ilustre amigo, Sr. António Granjo, chamou para a. consideração do Congresso e do Governo circunstâncias bastante importantes e sô.bre as quais nós desejaria-mos, realmente, ouvir previamente o Governo que, decerto, vai prestar declarações a esse respeito* * &0 Governo precisa dimi adiamento?

£ O Governo já estudou a situação erír tica em que se encontra o_ País, porque se encontra numa anarquia, sendo indis* pensável que se resolvam as questões pèndentes-na vida portuguesa, pois que nós não podemos continuar nesta situação?

& O Governo já se reuniu para estudai^ as circunstâncias em que se encontra a República?

£ Já tem soluções concretas para os problemas que agora assoberbam o País?

Com certeza que o Congresso quererá ouvir da boca do Sr. Presidente do Ministério quais as medidas que S. Ex.a tem em mente sobre estes assuntos para aplicai1.

Todavia, como disse o Sr. António Granjo, e muito bem, falou-nos o Governo em autorizações parlamentares, mas-, do lado da maioria não se falou absolutamente nada em- autorizações par* lamentares. PõàVse supor, portanto, que ó Governo; nIDo precisa das. automações parlamentares;

£«Mgarâ, talvez, que está em vigor a lei n.° 373? '