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Diáno das Sessões do Congresso

Pediu o Sr. Presidente do Ministério o adiamento dos trabalhos parlamentares," e eu, indo ao encoutro do desejo manifestado por S. Ex.a, mandei para a Mesa a minha moção, que passarei a justificar.

Concordo absolutamente com os desejos e com as palavras do Sr. Presidente do Ministério.

Q que ontem aqui se passou, e o que pelas atitudes manifestadas por muitos parlamentares1 poderemos concluir que vai passar-se, nlo pode continuar.

Sr. Presidente: jpelo que ontem aqui ouvi pretendeu-se enxovalhar ou de^iinuir o Governo, constituído por homens do bem (Apoiados), por indetectiveis e leais republicanos, que pelos 'iiodos cometeram o crime enorme de ter vencido uma revolução que visava as instituições!

Sr. Presidente: sem acrimouia, sem intuito de ofender ninguém, a sessão do ontem marcou uma situação triste na-nossa vida'parlamentar.

Apoiados. • \

Ao assistirmos à derainuição do homens que a esta hora deviam estar numa situação elevada, nós vivíamos numa atmosfera irrespirável.

Houve réus que se lev antaram para acusar os homens que defenderam a Repú-blica, aos homens que podiam ter dito: «ai dos vencidos», fazendo pesar sobre files a,espada da vitória.

[Pois Sr. Presidente, os vencidos transformaram-se em acusadores dos vencedores, e estes, que salvaram as1 liberdades públicas e a" República'de mais-Um crime1, passaram à situaçclc de réus e de acusados t

Não ó sem' o meu mais solene protesto que esto facto se dá. Declaro que não colaboro nem colaborarei mais com manifestações desta natureza.

Sr. Presidente: o Sr. Deputado que ontem produziu nesta Cílraara considerações que eu quero ter a hombridade e a fácil corgem do criticar e censurar, não se encontra presente.

Teuho pena, porque eu gosto de acusar face' a face; não gosto de dizer aos homens que prevaricam que o seu procedimento é prejudicial para a Pátria e para a República, senão face a face, su-jeitando-me às consequências que das. minhas palavras possam advir.

Mas, Sr. Presidente, também não pode ser u-íSa ausência uma razão para que eu me calo.

O Sr. Cuulia Leal, de cuja inteligência n<_1o que='que' confesso='confesso' produziu='produziu' falar='falar' quo='quo' consideiaçòes='consideiaçòes' próprio='próprio' toda='toda' quero='quero' inteligôucia='inteligôucia' gente='gente' tem='tem' a='a' ièriores='ièriores' ou='ou' em='em' m='m' ao='ao' _.='_.' o='o' achei='achei' tinha.='tinha.' sua='sua' conceito='conceito' absolutamente='absolutamente'>

Repito : tenho pena de que esse Sr. Deputado não esteja presente. '

Foi ôs^e senhor outcm um mixto de Ferrabraz, acusando, ameaçando, o de D. Quixote, esgrimindo com os moililios de vento da sua iantasia, que lhe cria em toda a parte ódioa e perseguições, em cada homem um inimigo, em cada esquina nm revólver assassino, om cada cauto um homem que quere vindimar-lhe .a cabeça para que não persiga por mais tempo os homens que S. Ex a julga se-Tem os seus inimigos.

O Sr. Cunha Leal nas passagens patéticas do sen discurso, falou na perseguição,.não só a si como à sua família, aos seus irmãos, aos seus filhos, parece-me que apelando para a consciência do todos nós, homens que também temos falhos o irmEtos e que também temos mulher. Esqueceu se S Ex.a e o seu Partido do terem um1 lamento para as vitimas inocentes desse movimento revolucionário, que começou por dois.tiios do peça dados a brincar, como se alguém pudesse bi inçar com a Nação e com os homens indefesos, tiios-que loram matar duas ou três pessoas que estavam sossegadamente na sua cama, dentro da sua casa. j E não há um protesto contra isso!