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Diáfio das SessQet do Congresso

O Sr. Paulo Cancela de Abreu:—O Sr.

Piesiclentf nílo tem razão, porque, quando se realiza /am as sessões.no Governo do Sr. António Maria da Silva, embora houvesse suspensão de garantias, não havia proibição do trânsito nas ruas depois de certa hora, que agora existe. E esta proibição ó qae impedo que se possa piorro-gar a sessão.

Além disso a proibiçíto de transito abrange nos não só a nós todos, corno o pessoal do Congresso, a quem certamente V. Ex.a não pode passar sálvo-conduto p.ira os livrar de serem presos.

O requerimento, como está leito, não podo,1 pois, sor aprovado. Tem de sofier unia1 restrição.

. V. Ex.a por cciío uao quereiá sujeitar os membros da Câmara ao enxovalho de sei em presos.

Por isso entendo que o requerimento não pode ser. admitido, nem pode pôr-se, à votaçfio nos termos em que está formulado.

O Sr. Pedro Pita -—Há três dias foi votada a prorrogação da sessão para se discutir o c.iso da prisão dos Srs. 'Cunha Leal e Garcia Loureiro, e a Câmara votou essa prorrogação, mas, atendendo à suspensão de gaiantias, o Sr. Piesideute designou a continuação da sossão para o dia seguinte.

O orador não reviu. \

O Sr. Presidente: — A interpretação que eu don ao iequoniuento é a seguinte, salvo se a Câmara resolver o contrário:

Estando de facto impedido o trânsito depois da l hora, tenciono interromper os trabalhos do Congresso de forma que a essa hora todos possam estar em suas casas

S.'E.IÍ" não reviu.

Foi aprovado o icquerimento do Sr. Tavares de Carvalho.

O Sr. Carvalho da Silva: — Requciro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116." do Regimento. • .

PiOiiídeit-se a contraprova.

Verifícou-se que o-requerimento forja, aprovado por 86 Srs. Deputados e rejeitado por 30.

O Sr. João Camoesas : — Em harmonia com as disposições do Regimento, maudo para a Mesa a minha seguinte moção:

Leu.

' Sr. Presidente: tencionava dizer apenas poucas palavras neste debate, dize-.las rapidamente porque queria dar-lhes, sobretudo, o cunho de uma declaração de voto. Tencionava di£er>que não concordo com o adiamento dos trabalhos parlamentares.

No omtanto na sessio de ontem as considerações dos congressistas Querubim Guiinar3.cs e Cunha Leal imprimiram uma fase inteiramente inesperada para inim ao debate que prendo a atenção do Congresso.

Excessos do paia\ rãs da parto dGssos • Srs. congressistas converteram-no num ataqno não já ao Governo que ali se senta, mas ao próprio regime quo aqui estamos defendendo. * i

Apoiados.

Como. sucede que esse ataque nem é fundamentado; nem tem. por seu Lido a justiça,, entendo que me cabe o dever de levantar as agressões proferidas.

Não precisa o ,Go\êrno da minha de-fe"sa. Ele é constituído por tam altas men-talidades, que não carece da minha pálida palavra ,do parlamentar, /em fim, de carreira. Mas a-República, em cuja propaganda e defesa consumi a minha mocidade inteira, carece sempre da palavra sincera daqueles que têa~ -.vivido para, ela e não têm vivido dela.

Sr. Presidtínte: começarei por algumas breves considerações sôbi e o método de expressão empregado.