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Didiio das Sessões do €onyresso

muita gente quo dentro da Câmara pode verificar as minhas palavras.

Saho o erro, ainda no Poder esse Go-vêrao nacionalista, ou poucos dias depois, o Partido Nacionalista começou a fazer a propaganda da ditadura n promoveu a conferencia da Sociedade de Geografia, conferência feita pelo leadcr do partido o a que presidiu o Presidente do Ministério, Sr. Ginestal Machado. - Aí só fez a apologia da ditadura militar e só demonstrou ou se procurou demonstrar a 'necossidadd de manter a ordem, contra a desordem, a necessidade de entregar aos militares, o Poder Público, a necessidade do todos nós ficarmos sujeitos íis- ordens da caserna.

E 6 esto partido, o-sao estes homens, que* vêm aqui 'defender as prerrogativas parlamentares; e são estes homens que afirmam quo o Governo quoro compter nm atontado contra o Parlamento, os homens que fazem a propaganda da ditadu rã militar l

Ah, Sr. Presidente,'o. Partido Nacionalista ou está louco ou está a trocar com todos nós.

Mas passando por cima do diversas atitudes e acontecimentos, porquo não quero fatigar a Camará, vou terminar. .

O Partido Nacionalista resolveu um dia, aqui no Parlamento, não oficialmente, mas pola boca de um homem que dirige o partido, à maneira de quem dirige, a fra-.se não ô minha, os carneiros do Panúr-gio.

Irocam se apartes.

Do manoira que o Partido Nacionalista nessa ocasi.Io, pela voz não oficial, o esta situação dos leadera falarem oficial e u2o oficialmente também é exclusivo do Partido'Nacionalista, atacou o Sr. Presidente da República, dizeudo que não tinha resolvido a crise.

Trocam-se òpaite*.

Sr. Presidente: o Partido Nacionalista hbandonou esta Cauiaia alegando incompatibilidade com o Poder Executivo, de-claraudo que não podia colaborar numa farça quo se estava pasmando no Parlamento; abandonou e declarou à saída: anos vamos para ondo nos quiserem levar», e foi para o seu Congresso.

Eu quero agora referir-me especialmente a uma passagem do discurso do Sr.. Cunha Leal. S. Ex.a, a quem "há muito

tempo ^ejo intuitos de perturbar a harmonia do Partido Democrático, teve hoje mais unia vez o cuidado de dizer que se referiu a alguns democráticos e não a todo o Partido Democrático.

Esta afirmação do Sr. Cunha Leal ro-vela da partt) de S. Ex.a, não posso crer que se lhe possa dar outra significação à. sua atitudo, uma gr.mde falta de memória.

O Sr. Cunha Loal, numa entrevista que deu no Século antes do movimento revolucionário, dirigiu ao Partido Democrático elogiosas palavras:

•oO Partido Democrático não precisa dos meus elogios, dos meus discursos para o i elevar, tem a' sua espada liem branca nas lutas em defesa da Eepúblicas.

Sr. Presidente: eu Continuo a lamentar que não esteja presente o Sr. Cunha Leal, quo acabou o seu discurso diíeudo que este Parlamento tinha um piar como o piar dum mocho.

Vou acabar .. ,

O Sr. Hermano de Medeiros:—Adio bem ... liisos.

O Orador: —Vou fazer a vontade n V. Ex.a

Quando há 3 ou 4 dias o Partido Na-cionali«ta entrou nesta Câmara, julgava eu que, depois de ter cometido o desvario de t/?r abandonado o Parlamento, estaria arrependido do seu procedimento, porque é sempre tempo para os homens ^e arrependerem e mudarem de caminho.

Eles viram aqui discutir-se, altos problemas, como o dos fósforos e a reforma bancária, e não voltaram ao Parlamento; só cá vieram para defender um homem; houve só uma cousa que puseram acima dos altos interesses nacionais: foi a liberdade dum homem que"1 estava preso há 8 dias!

Couíesso que o quo me levou a usar da palavra foi o não poder concordar com o estado do cousas que SP passou e se passa neste Congresso.