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Diário das Sessões do Congresso

séria dos oficiais e dos graduados de todos os quadros do exército uma exploração tremenda, não se lembrando aqueles que a fizeram que iam ofender e magoar os próprios homens quo tCm suportado essa miséria, mantondo-so prontos acima de tudo.

Para couveucor os mais cuutob, di/ia--se que era possívol • que o exército realizasse u u boui despotismo tra/eudo a normalidade à, vida d.i Nação, colocando todos os grupos e partidos nas mesmas condições» de igualdade. Já- o processo é contraditório com o objectivo.

A palavra, «ordem», segundo um tratadista clássico, que não deve ser suspeito às classes trabalhadoras, Stuart Mill, quero dizor obediência.

Ora, como a fflrça pública tem de ser obediente, evidentemente que ela não pode sair para o campo da desordem.

O exército, actuando assim, vinha exercer uma violência privada, e o próprio método não podia corresponder a o objectivo que se pretendia atingir.

Sucede, 8r. Presidente, que duas ordens de iactos são do invocar nesta altura:

Uma ó o sentido da própria violação da instituição militar, a outra é a critica feita à idea do bom déspota.

De maneira que se a gente quisesse um depoimento convincente, teríamos de escolher o déspota que 1'ôsse capaz de seleccionar as pessoas. '

Terei de recorrer à experiência dos séculos passados e citarei, por exemplo, Napoleão-, que em Santa Helena, roferin-do-so à sua capacidade de seleccionar, disse: «a minha vida foi uma lotaria, apegar da minha boa vontade».

Entro nós tivemos há pouco o sido-nismo, que foi um despotismo lamentável.

Se um organismo que tem por fim a manutenção da ordem dela sair, só por esse facto realiza a desordem.

Eu you ler ao Congresso um 'trecho do um artigo publicado há 24 anos, em 15 do Março de 1890, quando ainda capitão, do actual marechal Liantey, que se afirmou como uma das maiores menta-lidades do nosso tempo e que não será suspeito de radicalismo.

Dizia ele:

Leu.

Outro oficial general dizia numa revis" ta de Paris, quási no mesmo ano:

Leu.

E o próprio Marechal Fock, já depois da vitória, dizia que o exército ó uma os-cola do liberdade.

A evolução das instituições militares tevr> uma giaude piovd uaGiande Guerra.

Do lado de lá estnva o exército militarista, do lado do cá encontrava-se o exoi-cito político, com uma função inteiramente técnica.

Do lado de lá o vício dá disciplina militar, a disciplina coersitiva; do lado de cá porque o estado maior se limitou às operações e até porque muitos Ministros da Guerra foram civis, um exército da Nação, uma Nação armada sem funçfio de domínio político e tendo como base a disciplina consentida e voluntária.

Nas margens do Marne a primeira vitória selou o direito definitivo do militarismo político e a naçflo armada, nilo pnr:i impor a força do militarismo, mas a fònça da nação.

Essa batalha representa a derrota do militarismo político e a vitória do militarismo técnico.

(j.Como querem, pois; Csses homens que se dizem os detentores da oídem, ícali-zar uma obra que ó contra todas as doutrinas estabelecidas no muudo ?

Sinto que estou a tomar tempo ao Congresso, mas antos do termiuar quero dizei aos oficiais que se dosiiararn do caminho que a Nação lhes traçou, que devem seguir o exemplo dos seus csmaradas que; acima daa suas-convicções políticas, puseram os seus deveres de militares.