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Sessão de 29 de Abril de 1925

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mais augusto da própria Pátria que nesle momento se consubstancia com a República.

O Sr. Cunha Leal pretendeu nos últimos tempos matar uma política de oposição irrt dutlvel de grupo para grupo, de pessoas para pessoas,' e lessuscitar a vo-Iha idea de acusações • ao Partido Democrático, de que tudo quanto há de pior neste País, de que as próprias trovoadas e os tremores delterra slo da responsabilidade do P.irtido Democrático, de que o Partido Democrático vem a ser um es-tôivo na vida da Nação e um embaraço à estabilidade da República.

Ora os factos e só os factos desme-tem inteiramente S. Ex.a

No tempo do dezembrismo o Partido Democrático concertou com os outros agrupamentos uma frente única, abdicando de algumas das suas aspiraçõçs mais claramente formuladas..

O Partido Democrático ora anti-dissolu-cionista, sob o ponto de vista parl.amtíii-tar e abdicou dOsso principio.

O Partido Democrático defendeu cofn todo o ardor a mtaugibilidade da Lei da Separação do Estado das Igrejas, e acabou por consentir que na mesma lei fossem introduzidas algumas modificações.

O Partido Democrático, querendo demonstrar .que não era uma colectividade disposta a monopolizar o Poder, entregou-o ao Partido Liberal e foi este partido que, por insuficiência das soas força"? próprias, por falta de homogeneidade de composição, n3o foi capaz de utilizar o Poder que o Partido Demociático lho tinha concedido. • •

f. Não é a política da .transigência sistemática do Partido Democrático, para que todos governem?

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PoT exemplo, a terminação regular do mandato do Presidente da República, que foi a primeira vez que se efectuou, a pró' ximidade da terminação legal do mandato desta legislatura o, finiilmonte, uma organização do exército tam aoti-política. que, outro dia, quando uma parte da guarnição de Lisboa saiu para a rua revolucionada, o próprio exército, sem socorro de civis nem quaisquer outra ordem -do auxílio, inter-

veio o dominou a revolução, o tam bem quo, na hora seguinte àquela nm que foi dominada, a ordem era absoluta em toda a cidade.

4 Estamos ou não em prese iça de um conjunto de factores que, por \ezes, tem criado o descontentamento ato nas nossas próprias fileiras?

A ordem social e a normalidade política são as primeiras condiçõos da vida da República o do desunvoh imento do Pais.

,; A desordem fomos nós quo a estabelecemos? Nlo; foi a guerra. É preciso (lizê-lo ao P.iís inteiro destas bancadas.

Os nossos adversários republicanos querem ser considerados mais portugueses que nos e, por todos os modos, i os acusam de 'facciosos, mas abandonam o Parlamento sabendo que esse abandono ó um facfor de revolta.

Os nossos adversários da Monarquia, pela boca do Sr. Querubim do Vale, que o é também da Rocha, teimam em que nós vivemos em pecado e quo a revolução foi uma expiação imposta por Deus. A exoiação ó uma prova da consideração de Deus pelos homens a quem quere salvar.

Quanto maior é a expiação, maior é essa consideração, porque mostra o desejo que Deus tem que pela resistência à expiação os homens se possam redimir.

Mesmo dentro da doutrina católica, nós terno* feito um grande eerviço íi Falvação da^almas.

E lida e admitida a 'moção.

Vai adiante publicada.

O Sr. Morais Carvalho:—Sr. Presidente : tendo pedido a palavra sobre a ordem, começo por enviar para a Mesa, nos termos regimentais, a minha moção, que ó a seguinte:

Leu.