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Diáiiu

O Sr. fíerculano Galhardo: — Pedi a palavra para mandar, para a Mesr. um projecto de lei que havia sido distribuído à antiga comissão de fomento. Peço a V. Ex.a que dê as suas ordens para q:ie, o mesmo projecto, soja remetido a comissão ultimamente instalada.

O Sr. Presidente: — O Sr. Celestino de Almeida propôs que o Sr. Afonso dr L> mos fosse substituído na comissão d', verificação de poderes pelo Sr. Aze> edo Gomes.

Consultado o Senado, aprovou este proposta.

O Sr. Dias de Andrade: — Sr. Piesi-dente: faleceu há poucos dias na Galiza o Cardeal D. Josó Neto, que foi B!spo de Angola, onde exerceu uma fecunda acção missionária e patriótica, e depois, por largos anos, Patriarca de Lisbon, c. como uai, membro nato da antiga Cair ara dos P£.res do Reino.

Pulas suas virtudes e austeridade de vida, e pelos seus serviços à religião o à Pátria êie mereceu c merece a gratidão de todos os seus concidadãos.

Por isso, eu proponho que se lance na acta um volo do profundo sentimento pelo falecimento do Cardeal D. José Neto.

O Sr. Abel Hipólito: — Pedi a palavra, Sr. Presidente, para mandar para a Mosa uns telegramas recebidos dos oficiais de justiça da comarca de Oliveira de Frades, Toudela e S. Pedro do Suí, pedindo que sejam aprovadas, com urgência, as propostas qus melhoram a sua situarão.

O Sr. Alfredo Portugal: — Mando p:ira a Mesa o parecer relativo ao projecto de lei n.° 494, da iniciativa do Sr. José Augusto Ribeiro da Silva, sobre arrendamentos de prédios urbanos.

O Sr. Pais Gomes: — Pedi a palavra para mandar para a Mesa o seguinte

.Requerimento

Requeiro que, pelo Ministério do Interior me seja permitido o exame do processo relativo ao adiamento da eleicãc das mesas das Misericórdias de Viseu c Santa Comba Dão, fixadas para o dia õ

do corr3nte, e ordenado pelo mesmo Ministério.— Pais Gomes.

Apro\eito estar no uso da palavra para me referir a uni assinto que se me afigura muito grave, chamando paro elo a atenção do Sr. Ministro das Finanças, como rejresentanto du Governo.

Sr. Picsideute: sabe V. Ex.a e sabe o Senado que esteve há poucos dias no Tejo um navio de guerra brasileiro quo conduzia a seu bordo os reis da Bélgica.

Tiveram então lugar .is diferentes formalidades da recepção, passando-se, en-tivtinlo, um facto doveras singular o digno de todos os reparos: o comandante dêsso barco de guerra, ao passo que cumprimentou as autoridades superiores

Este facto revela unia falta de cortesia, que ó gravo, para com o Governo duma naçLo amiga.

Constando-me pf'los jornais quo em breves dias voltará ao Tejo o mesmo barco, eu desejaria saber se vem com o mesmo comandante, e, no caso afirmativo, o que pensa o Governo fazer a tal respeito.

Por agora nada mais tenho a dizer.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro das Finanças (Cunha Leal): — Sr. Presidente: comunicarei as considerações do Sr. Pais Gomes ao Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, de-vondo, no emtanto, declarar desde já que com certeza deve haver exagero nas informações prestadas a S. Ex.a

O Governo Português não poderá jamais deixar de exigir, da parte dos visitantes a Portugal, aquela cortesia, que está inscrita e-tt todos os códigos.

Repito: tenho a pleníssima certeza de houve exagero nas informações que S. Ex.a acaba de reproduzir.

Não tenho qualquer informação a respeito do facto, mas estou certo de que o Go\êruo anterior procedeu como lhe cumpria.