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Diário das Sessões do Senado

de natureza técnica, a que eu não tenho agora de me referir.

Segundo as informações c ue me têm dado vários Srs. Deputados, Senadores o outras pessoas, o estado da maior parto das estradas — e toda a gente o srbe — é absolutamente horroroso, ficando as rodas dos carros nelas enterradas e Jão sendo possível fazê-las sair som facilidade.

Nestas condições, julgo que o prriiein» dever do Estado é acudir urgentemente à. conservação daqueles lanços que ainda não es.:ão em tais circunstâncias, de modo a e\itar-se que cheguem ao mesmo estado.

Se me tivessem dito que a obro. era preciso fazer-se imediatamente, eu tenY já apresentado uma proposta nesse sentido.

jíi preciso que haja muito trabalho o muita actividade.

O Sr. Ernesto Navarro: — São precisos novos processos de trabalho.

O Orador: — Evidentemente. O quo mu interessa são as autorizações legais que me habilitem com todos os poderes para eu tratar duma questão destas, e e_i brevemente trarei diplomas referentes .1 estes assunto.

Tratarei de ver se é possível fazer a'-guma cousa que diminua ou até acaoe com as injustiças cometidas.

Com respeito ao caminho de fer^o de Setil a Peniche, eu vou estucar o assunto, como S. Ex.íl deseja, e terei ocasião de tratar dele directamente com S. Ex.'1

Parece-me ter respondido i&teiranente às preguntas de S. Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Herculano Galhardo: — Pedi ;i palavra píira agradecer ao Sr. Ministro do Comércio as suas explicações, que nio deram completa satisfação, e agracecer--Ihe'" também a iniciatna que tomou. Devo, no em tanto, dizer-lhe que, tendo tido a intervenção política do S. Ex.1"1 a melhor possível, quanto à parte técnica eia uão acompanhou a alta competGncia política de S. Ex.a

O Sr. Celorico Palma: — Sr. Presideu-te: sendo a primeira vez quo uso da palavra depois de este Governo PST,:,r no

Poder, aproveito a ocasião para apresentar as minhas saudações ao actual Go vêrno na pessoa do Sr. Ministro do Comércio.

Pedi a palavra para chamar a atenção do Sr. Ministro do Comércio para uma notícia que vi no joraal O Século, edição da noite, de há dois di.as. dizendo que se vão nomear 40 dactilógrafas para os Ca-uruhos de Ferro do Estado, e eu desejava que S. Ex.a me informasse se i&to é verdade e se no Ministério do Comércio não há dactilógrafas om número suficiente para desempenhar o serviço.

Desejo sor informado só não há dactilógrafas a mais que possam ser mandadas pai-a Ossc serviço.

Neste momento, cri que o Sr. Ministro das Finanças vem pedir sacrifícios ao coutrib unte, sacrifícios para os quais eu de mui'o boa vontade contribuirei se for bem aplicada a receita obtida, devem-se fazer todas as economias e não se estar a nomear mais empregados.

Peço também 0.0 Sr. Ministro do Comércio o favor de nos informar se a reforma do Sr. Velhinho Correia traz aumento de despega com pessoal e se, no caso de não trazer encargos, pode concorrer para a desorganização dos serviços. Se se der qualquer destes casos eu peço a S. Ex.a para anular e.ssa reforma de maneira a que ela se não ponha em execução.

O Sr Melo Barreto: — Pelo conheci-mnnto que tenho dessa reforma, eu posso informar S. Ex.íl que a reíorma do Sr. Velhinlio Correia não traz aumento de dospest, e que, pelo contrário, diminui o pessoal.

O Orador: — Eu neste momento apenas desejo os esclarecimentos do Sr. Ministro do Comércio.

O S:-. Jacinto Nunes:—Nós votámos aqui uma autorização para reduzir os quadros, mas o Governo não fez uso d os sã autorização.