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Sessão de 6 de Maio de Í92Í

O

vá. No desempenho das suas funções de vogal da Comissão Executiva da Conferência das Paz, o Sr. Portugal Durão prestou ao país altos serviços, que só por injustiça eu deixaria de exaltar no momento em quê as condições especiais da minha situação política me proporcionam o ensejo de apresentar ao novo Ministro sinceros cumprimentos pela sua investidura mi pasta que vai gerir.

Terminando, devo acentuar que o País tem muito a esperar do talento, da ilustração e da competência administrativa, sempre afirmada, do Sr. Ministro da Agricultura.

O orador não reviu.

O Sr. Ramos Preto: — Sr Presidente: não precisa o novo Ministro das minhas palavras do benevolência e de incitamento, porquo bastante é o seu mérito. Mas o que lhe desejo aíirmar é que tenho por S. Ex.a admiração; e, no Governo confiança, por que ó constituído por pessoas de grande competência.

O Grupo dos Senadores Independentes delegou em mim cumprimentar S. Ex.% e eu com muito prazer o faço.

Do espírito patriótico de S. Ex.a não há que duvidar para mim, nestas circunstâncias difíceis em que aceitou esse cargo que evidentemente é sacrifício.

O problema é difícil. Aigumas leis existem que são draconianas na sua execução. Não se podem alterar com facilidade, mas a grande habilidade está em tirar a essas leis o que têm de odioso.

Há principalmente um género de consumo que tem merecido reparos especiais, a que se tem procurado dar remédio debalde, que é o azeite.

S. Ex.a procura remediar esse mal, como outros.

É S. Ex.a do meu distrito e com isso me congratulo.

Pode contar S. Ex.a com todo o meu apoio.

O orador não reviu.

O Sr. Dias Andrade:—Apresento as minhas saudações a S. Ex.a, o Sr. Ministro da Agricultura fazendo votos por que possa resolver a questão das subsistências.

O Sr. Lobo Alves: — Sr. Presidente: com prazer me associo às paluvias de

saudação que acabam de dirigidas ao novo Ministro da Agricultura, tanto mais tratando-se de alguém que tem afirmado com inteligência, actividade, bom senso e pá-' triotismo o seu papel e função social em uma trajectória de vida já apreciável, sobretudo em África, na província de Moçambique, onde S. Ex.a tem passado a maior parte da sua vida, e como administrador duma grande companhia e exploração agrícola e industrial.

Tenho a convicção de que na gerência da pasta da Agricultura S. Ex.a há-de continuar honrando as tradições com os exemplos de reflexão, energia e de iniciativa de que tem dado provas.

Tem como questão de momento, e hoje a mais importante das que correm pela sua pasta, o tratar das subsistências, em que tem de pôr à prova a sua energia e capacidade governativa.

Vi nos jornais de hoje que S. Ex.a é partidário do comércio livre, mas que para ele se vá gradualmente, opinião com que folgo, por ser também a minha.

Oxalá que S. Ex.a seja mais feliz do que os seus antecessores no estudo e soluções a adoptar sobro tam grave problema.

Fico aguardando que S. Ex.a, nesse sentido, trabalhe o faça alguma luz nas trevas e confusão em que nos; temos debatido, melhorando e saneando uma situação deplorável que tem concorrido para a miséria nacional, e à qual o actual Comissariado dos Abastecimentos pouco mais terá feito do que manter, se não aumentar.

Também sou regionalista; e por isso, não posso deixar de lembrar a S. Ex.a que se não esqueça da grande, rica e desaproveitada província de Trás-os-Montes, pois "queas suas enormes riquezas em potencial e imensas possibilidades agrícolas e industriais bem merecem e precisam do interesse e boa vontade de todos e do Estado, pelo Ministério da Agricultura, onde o Sr. Portugal Durão há-de querer ainda mais honrar o seu nome.