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Sessão de 10 de Maio de 1021

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Senado da República, falo no meio de homens ilustres Q de homens ponderados, de homens que conhecem as cousas do seu país e que conhecem a situação política do seu país; eu peco a V. Ex.:i e a cada um dos Srs. Senadores para que olhando bem para o fundo da sua consciência e inquirindo do que lá está a Gste respeito mo digam se a questão dos milicianos houvesse sido resolvida na oportunidade devida, que era logo que ela foi levantada, se não se teriam evitado grandes iutranqu.ilid.adcs para o país, graúdos intranqiiilidades para todos nós, o se não se teriam evitado situações políticas por v e/es aflitivas e por vezes inconvenientes e prejudiciais ao próprio regime.

Nada, por assim dizer, tenho dito nesta já minha longa exposição sobre o qno realmente deveria dizer, mas que cn com certeza teria dito só esta questão tivesse sido tratada na devida oportunidade.

O que eu dis:íe foi apenas o que eu reputei essencial de dizer, e porque se o não dissesse ficaria desassocegado comigo próprio.

Não tendo eu o propósito nem de demorar a discussão do um assunto que por todos os motivos importa resolver, nem por outro lado influir, pela minha manei-Ta pessoal de pensar, na decisão que porventura o Senado venha a tomar sobre a proposta em discussão, eu vou cessar as minhas considerações quási por onde comecei.

Absolutamente de acordo, com quanto o ilustre Senador Sr. Alberto da Silveira tivesse dito o que pensava sobre a orga-zização de milicianos no nosso exército o sobro a constituição dos quadros.

Eu penso que na resolução desta questão temos de ter absolutamente em consideração grande número das reflexões apresentadas por S. Ex.a o o Sr. Bela-tor. E já agora, Sr. Presidente, G visto que de oficiais milicianos estamos tratan-de, eu afirmarei, antes de terminar, qual é um dos motivos da minha preferência pelos oficiais milicianos, que eram, segundo ino recordo, de três meses, dos quais o primeiro mós era deslinado à aprendi-uagem da recruta dos próprios oficiais e os outros dois meses eram destinados já à sua educação e sobretudo à -instrução, aprontavam para os oficiais seguirem ime-

diatamente para a guerra. Seguia-se a mobilização o a ida para a guerra.

A instrução especial nas escolas de guerra durava nm ano, o só depois, na devida altura da mobilização e segundo a escola, os oficiais partiam para as frentes de batalha, porque tínhamos duas, uma em França outra em África.

Sr. Presidente, se não me engano, foi em fins de 1916 que teve lugar o estabelecimento dôsse regime escolar de milicianos e escolas de guerra. Então, e eu não faço afirmações gratuitas, como não venho pretender fazer declarações ou apresentar argumentos detalhados desta minha opinião, então, Sr. Presidente, toda a gente em Portugal, o até na Europa, os presidentes dos ministérios dos diversos países aliados, estavam na convicção de que a guerra não iria além de 1917.

Assim teria sucedido s<_ p='p' que='que' se='se' na='na' os='os' dado='dado' casos='casos' tivessem='tivessem' não='não' sússia.='sússia.' deram='deram'>

Nessa ocasião quem entrava para oficial miliciano tinha muito maior probabilidade de ir para a guerra do que aqueles que tinham entrado para a Escola do Exército: com a preparação de oficiais milicianos tinham arranjado um seguro devida.

Sr. Presidente, somos portugueses, vivemos neste meio, ouvimos, muitas vezes; talvez alguns Srs. Senadores deixassem de ter ouvido.

Sr. Presidente, mais uma observação e a última, quando PO falou em que os alunos das escolas superiores iam ser mobilizados para as escolas de oficiais milicianos para irem pnra a guerra essa maravilhosa mocidade entendeu então reunir-se e calorosamente se manifestaram no sentido do entrarem e em muitas dessas reuniões afirmavam por uma maneira hos-tensiva que era seu propósito firme desde o momento em que ingressavam nas escolas 5de oficiais em serviço militar ainda que transitoriamente, e V. Ex.a que é um alto militar que nós' todos conhecemos com um grande amor pela disciplina, se não conhece isto apreciá-lo há na devida conta, emqnanto lá estivessem fossem •quais fossem as suas opiniões políticas, só teriam uma preocupação e uma cousa a que nunca faltariam, que era obedecer respeitosam-ente aos'seus superiores efa-zerem-se obedecer sem se imporem pelos s?us superiores. Tenho dito.