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Diário das Sesaôes do Senado

em pessoas ligo-as aos factos; não há aqui absolutamente nada de pessoal. São funcionários, crilico-os como funcionária s. Não só tenho esse direito como Gss-e dever por ser representante da Nação.

Ora, Sr. Presidente, de entre csias secções há a de estudos económicos, èa 2.a

Foi nomeado director da secçíto de estudos económicos um meu amigo particular, com quem eu tenho aquela amizade que têm todas as pessoas coo que se perdem noites a estudar durante o tem >o de estudante, quem passa noites áe v."^í-lia estudando lições e pontos pf,ra exames. Estamos nessas condições eu o o funcionário que ó nomeado por <èste p='p' du='du' decreto='decreto' económicos.='económicos.' dos='dos' chefe='chefe' da='da' _2.a='_2.a' serviços='serviços' secção='secção'>

Sr. Presid jrite: esse chefe dessa secção, como V. Ex.aL estão vendo, foi xeu condiscípulo, é da minha idade, fazemos dire-rença de poucos meses. É pessoa que já deve ter através da sua vida oficial mostrado quaisquer aptidões. Efectivamente tem-nos mostrado ser um funcionário que tem desempenhado sempre as suas feições com competência, e competência que será reconhecida pelo próprio Sr. Ministro da Agricultura, que bem o conhece.

Mas essa competência tem-se demonstrado sempre -3m serviços culturds.

Parecia que para a secção cultur:d, que é uma que ali se cria, estaria naturalmente indicado quem, através- de to ia a sua vida, tom tratado de assuntos culturais, sendo uma reconhecida competência nessos assuntos, seleccionando sementes de tal forma que muitos agricultores que as requisitam não podem -er atendidos.

E eu não conheço, pelo contrário, qualquer manifestação da sua actividade que se tenha dedicado aos serviços económicos.

Porque é 'jssa nomeação?

Não sei. Verifico simplesmente qut é nomeado director dos serviços culturisis um funcionário- distinto, inteligente, qae já foi meu discípulo, e dos dilectos, mas que não há ainda meia dúzia de anos que está desempenhando as suas funções o que, por consequência, não poderá ter a experiência.

Este funcionário foi o chefe do gí.oi-nete do ]\[imstro da Agricultura que promulgou ês?e decreto.

Eu não quero evidentemente atribuir a essa circunstância essa nomeação, mas deve dizer que esse funcionário não tinha coi:i certeza maior competência para desempenhai' aquele lugar do que tinha o antigo chefe da estação agrícola da 5.a região.

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Isto levar-me há a acreditar que nesta secção se trabalha activamente. Desconhece esse trabalho, mas deve efectivamente trabalhar-se activamente; e por uma razãc,porque se dá uma circunstância ainda mais extraordinária, para a qual eu peço a atenção da Câmara.

Aquele funcionário a quem me tenho re::crido, o Sr. Osóric de Barros, está investido das funções de director da secção de serdços económicos, como director da secção de cultura está o Sr. Castilho, e mds dois engenheiros agrónomos nomeados como adjuntos.

Há pouco reconheceu-se a necessidade àe mandar escolher terrenos pára organizar umas demonstrações numa região qualquer do Alentejo. Estando já a vigo-nir este novo decreto, havendo uma estação agrária, no alto Alentejo, seria natural mandar fazer esse serviço a qualquer funcionário da estação agrária do alto Alentejo. Mas não. Preferiram mandar uni funcionário da estação central para ir procurar no alto Alentejo uin campo para demonstrações.

Foi o que está nomeado para director dos serviços económicos e não aquele que csíá nomeado para os serviços culturais, e suponho que os campos de demonstra-(,-úu c1e\ein estar dependentes dos serviços de cultura e não dos serviços económicos.