O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

ttidrío âat SetsÔes ao Senaâo

compromissos tomados para com as pessoas convidadas, e o Sr. Augusto cê Castro, embora não seja republicano irilitarAe em qualquer partido, foi o próprio Sr. Ribeiro de Melo que disse não havia dúvida que ele tinha prestado serviços à República, por intermédio do seu jornal.

Estou certo que S. Ex.a seria capaz de desempenhar esse cargo, e digo desempenhar porque S. Ex.a ainda não aceitou nem deixou de aceitar.

O Governo não podia deixar de atender a coi.ipromissos tomados, e devo dizer a V. Ex.a que, posta u questão nn Conselho de Ministros, havia doib candidatos r- Legação de Paris. Resolveu-se que fô!

Não era difícil saber que1 a escolha re-c.aíri.-i 'numa. pessoa prestigiosa do republicanismo, um homem que i»u tinha t s-colhido 7

Havia ainda a ]>reencher a vaga *le Londres, cue não podia deixar de ser oferecida à pessoa com quem já havia compromissos anteriores.

O Governo entendeu que a Repúbíi;';i não seria prejudicada com o oferecimento dessa Legação ao Sr. Augusto de Castro porque o reputa com qualidade* para esse lugar., que não sei se S. Ex.:t aceitou; !-ó o pode saber o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros.

S. Ex.a não fala o inglês,, dizem. Mas nào é circunstância que o impossibilite de desempenhar bem as suas funçòet, vis:o que conhece a língua internacionalmente adoptada para comunicação de te dos os diplomatas. Eu creio que o País tícará muito bem representado se o Sr. Augusto de Castro aceitar o convite.

O que eu quero frisar bem é que, ou, como republicano, não podia desrespeitar compromissos tomados por republicanos com muito mais serviços à República que eu, com nima situação preponderante na RepúMIcr;, e que tomaram esses cumpro-mis

São *->stas as explicações que tenho a dar :io Sr. Ribeiro de Melo.

O omd?)' nào reviu.

O Sr. Ribeiro de Melo (p

atenção as explicações dadas pelo Sr. Presidente do Ministério.

Essas explicações colheram de certo modo, mas creia V. Ex.a que não resolvem o problema.

A opinião pública ficará satisfeita não com o Governo que fez o convite, mas com o Sr. Augusto de Castro, que parece que não aceitará o convite, não aceitando o prémio de consolação que o Governo entendeu dar-lhe.

De resto estava ligado a um compromisso anterior o actual Ministro dos Estrangeiros, Sr. Domingos Pereira.

Esta afirmação fci-ine feita por pessoa que conhece bem. a natureza do convite o pela qual avalio que S. Ex.a o não aceite.

De resto, V. Ex.a podia ter aproveitado para esse alto cargo, dando assim satisfação à opinião republicana, os funcionários de carreira, republicanos de sempre, que tom prestado à República os mais altos serviços, alguns até que têm sido Ministros de algumas pastas e que, não sei por que motivo, têm sido sistematicamente afastados na sua promoção dos lugares mais iuportantes das nossas legações.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Aragão e Brito:—Sr. Presidente: e'in primeiro lugar permita-me V. Ex.a que apresente os meus cumprimentos ao Sr. Ministro do Comércio. Mais gostosamente o faço por ter lido nos jornais que S. Ex.a vai ocupar o alto posto da legação de Portugal em Paris. ,

Sr. Presidente: tem-se lido nos jornais e verificado que o Sr. Presidente do Ministério tem feito compressão de despesas.

Tem-se lido e visto também que S. Ex.a não publicou duas leis que encontrou já promulgadas (ou não as promulgou porque já as encontroo assinadas de facto pelo Congresso), porque essas leis traziam aumento de despesa e não criavam receita.

Porém, Sr. Presidente, há uma que está nessas mesmas condições e que parece ter passado despercebida a S. Ex.a, que é a lei n.° 1:524, que cria a Escola Industrial de Madeira Pinto, de Angra do Heroísmo.