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Sessão de 26 de Março âe 1924

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entendo que pode ser discutido e votado nesta sessãa. -

foi admitida pelo Senado a proposta de aditamento.

O Sr. Aragão e Brito : — Sr. Presidente: pedi a palavra para declarar que, como relator, aceito a proposta.

Posta à votação é aprovada.

O Sr. Aragão e Brito (para um requerimento):—ST. Presidente: eu peço a V. Ex.a para consultar a Câmara sobre se consente que seja dispensada a leitura da última redacção.

O Sr. Joaquim Crisóstomo : — Sr. Presidente: quando o projecto em discussão foi- discutido e votado, por motivos superiores "à minha vontade não pude comparecer -à sessão, pois, se nessa ocasião estivesse presente, combatê-lo ia energicamente e procuraria provar que não é eonTleis desta natureza nem deste carácter que se prestigia a República e que se honra o País, mas como não se pode obstar, nem tam pouco expor aá- razões e os motivos por que "não votava o artigo . 1.° do projecto, aproveito agora o ensejo para enviar para a Me&a um artigo novo,'

Até certo ponto tem -do se excluir o facto da aprovação do artigo 1.°, porque a Câmara ponderando as circunstâncias de momento entendeu, e muito bem, porque as suas decisões são sempre acertadas,-que1 devia elevar â produção do álcool 'da Ilha da Madeira de 20:000 deca-lítros a 00:000, mas de certo -que não se propôs regular o assunto para o futuro. Todavia, e decerto houve razões para que no ano económico à produção de aguardente na Madeira fosse elevada a 50:000 decalitros, mas entendo que essa razão, não colhe' nem prossegue em relação à época a-seguir'em 1925. • • ' J"

Porquê, Sr. Presidente?-_ • - •'•' • Não fomos nós, ou pelo menos «d,"1 que votei qualquer diploma legislativo limitando e' restringindo a produção dn aguardente na Ilha da Madeira?

Foi o Governo- em 1919-1920 que assim o resolveu, obedecendo a indicações' da opinião pública, obedecendo a indicações de carácter s científico.

Porquê ? Porque se reconheceu -que era da máxima conveniência.

O Sr. Aragão e Brito (para interrogar a Mesa): — Sr. Presidente: eu tinha pedido a palavra para um' requerimento.

V. Ex.a concedeu-ma e requeri -a dispensa da última redacção, mas V. Ex.a, depois de eu ter requerido, concedeu a palavra ao Sr: Joaquim Crisóstomo.

V. Ex.a desculpe que lhe faça esta objecção, que com certeza não teve segunda intenção, faço justiça ao seu carácter. • • -

O Sr. Presidente : — É impossível, com o barulho que se tem feito ultimamente, dirigir os trabalhos, o que'o"briga a quem está na Presidência a cometer faltas que não desejaria que se dessem.

O Sr. Joaquim Crisóstomo: — É possível que o Sr. Aragão e Brito se houvesse antecipado -a pedir a palavra para um requerimento antes de eu a ter pedido para mandar para a Mesa uma proposta, dum artigo novo ; mas, não me parece sério que a Câmara vote o requerimento de S. Ex.a, preterindo' o artigo novo que desejo enviar para a Mesa sobre esta proposta.

r j O Sr. Aragão é Brito:— Peço a Y. Ex.a

a fineza de convidar o Sr. Joaquim Crisóstomo a explicar ou a retirar as palavras que acaba de proferir «de que lhe não parece sério o meu requerimento D. '

.O Sr. Presidente.: -r V. x.a,.Sr. quim Crisóstomo, não tem- o direito: ,de fazer a apreciação que. acabayde fazer,. .; ;

O Sr. Joaquim Crisóstomo : — Eu • não ! disseque não julgava * sério o : requeri-' mento ; o que disse é que me não parecia-sério que a Câmara . "votasse o requeri-' mento de S. Ex.a depois de saber que te-1 nho uma proposta '.de .artigo novo a 'enviar para a Mesáv '•:• - '-•-.-.-•

Isto. ó bem -diferente. - • • -

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