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de È? de Maio de Me

exercitar no jogo do box nuina casa de jogo?

i Então haverá alguém que frequente tais casas não sabendo que lá se joga?

Creio que ninguém o poderá acreditar.

Por último devo dizer ao ilustre Senador que os casos da aviação correm pelo Miuistério da Guerra e que transmitirei ao respectivo titular as considerações de S. Ex.a

Deixe-se-me, porém, acrescentar que o Ministério da Guerra fez ontem uma exposição tam elevada na Câmara dos Deputados que toda a gente ficou sabendo o que se passava com relação aã assunto.

S. Ex.a não trouxe ao Parlamento a questão da aviação há mais tempo por só agora ter tido conhecimento dela.

S. Ex.a procedeu da melhor maneira...

O^Sr. Joaquim Crisóstomo '(interrompendo:— Eu também o reconheci e disse até que se dependesse de ruim a votação duma moção de confiança a S. Ex.a, a apresentaria.

O ''Orador: — São para agradecer as palavras de V. Ex.a, porque estamos numa época em que até a justiça sê agradece.

Mas repito: o. Sr. Ministro dá Guerra trouxe a questão ao Parlamento, quando realmente a podia trazer.

O Sr. Herculano Galhardo: — Sr. Presidente: pedi a palavra para quando estivessem presentes os Srs. Ministros do Comércio e do Trabalho, para me referir a um assunto que está ligado às duas pastas ; e chamo para isso a atenção de S. Ex.as

Sabe o Sr. Ministro do Comércio que o porto de Lisboa luta com falta-de cais.

E o Sr. Ministro do "Trabalho deve saber que existe um esplêndido terrapleno que era ocupado pelas instalações do antigo posto de desinfecção. O que eu desejo, é que o Sr. Ministro do Trabalho trate de averiguar neste momento, que destino tem esse terrapleno.

^Para que é que está servindo?

Se estiver servindo para tam pouco, como eu sói quo está, o Sr. Ministro do Trabalho terá de ente n < ler-se tfom o Sr. Ministro do Comércio, a -fim de ser entre-

gue ao porto de Lisboa esse terrapleno, que não pôde continuar a ser logradouro do particulares/

Averiguando o Sr. ..Ministro do Trabalho o que há a tal respeito e procurando depois entender-se tíom ò seu colega da pasta do Comércio, como atíàbó de dizer, estou convencido de quê S. Ex.apres"tará um alto serviço ao seu País è que dai alguma cousa se fará dê útil.

Aproveito a ocasião de estar no uso da palavra para fazer um pedido ao' Sr. Ministro do Comércio. E que tendo sido aprovada ou devendo sé--lo em breve, uma proposta transferindo uma verba-no orçamento do Ministério do Comércio, sobre estradas, eu lembro ã S^ Èx.a O concelho de Louros, especialmente as freguesias de Camarate e Sacavém, cujas estradas ou Caminhos estão estragados.

Parece-me que este .ó dos casos em que o Estado poderá intervir e por isso o recomendava ao Sr. Ministro db Comércio.

Creio que a Câmara Municipal terá já mesmo oficiado a S. Ex.a em tal sen-• tido, pois que ela não pode custear os encargos respectivos.

Tenho dito. c O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Trabalho (Lima Duque):—Sr. Presidente: pedi a palavra para dízèr ao Sr. Herculano Galhardo que me vou informar acerca do terrapleno a que S. Ex.a se referiu, para se ver o que há a fazer. Combinarei com o meu colega da pasta do Comércio o assunto e dentro de poucos dias eu direi ao ilustre Senador o quê houver.

O Sr. Silva Barreto :—Sr. Presidente : pedia a V. Èx.a se dignasse consultar o Senado sobre se permito que em poucos minutos, mas antes de se entrar na ordem do dia, eu me refira a um artigo de fundo da Imprensa Nova, tentando justificar o artigo de ontem, sobre o assunto abordado nesta Câmara á respeito dá redacção da lei do inquilinato.

Consultado o Senado sobre o requerimento do Sr. Silva Barreto, resolveu âfir-'màtivámente.