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Sessão de 24 de Junho de 1924

V. Ex,a pôs à votação a moção.do Sr. Mendes dos Eeis e, seguidamente, vo-'tada esta por unanimidade, encerrou a sessão, não podendo por conseguinte nessa ocasião manifestar ao Senado a minha gratidão.

Por essa razão apreveito este momento para dizer que estou muito grato pela manifestação que me foi feita.

O Sr. Presidente:—Em vista da manifestação da Câmara considero aprovada por unanimidade a proposta de saudação.

O Sr. Lima Alves : — Sr. Presidente: eu não assisti à última sessão do Senado e hoje também não posso assistir á leitura da acta. Por isso, não tive ocasião de me associar a manifestar os meus sentimentos para com o Sr. Ministro do Interior.

Por consequência, aproveito esta oportunidade para declarar que se estivesse presente não teria marcado a minha adesão à atitude do Senado simplesmente pelo meu voto, mas também teria manifestado pela minha palavra.

Sr. Presidente: eu fui companheiro do Sr. Ministro do interior num Ministério que se algumas censuras merece, nunca ninguém ousou atirar com uma pedra que pudesse atingir a moralidade a qualquer dos seus membros.

Era Presidente desse Ministério, o actual Sr. Ministro do Interior e desde então até hoje, eu nunca deixei de ter por S. Ex.a a maior veneração e consideração.

Por consequência, a todas as manifestações a favor de S. J£x.a me associo com todo o entusiasmo.

Tenho dito.

O Sr. Aragão Brito: — Pedi a palavra para dizer a V. Ex.a que aprovei a moção de saudação enviada pelo Sr. Kober-to Baptista, convencido de que não envolvia a mais leve censura ao Governo, pelo facto dele ser acusado injustamente de se ter desinteressado do raid Lisboa--Macau.

Estou convicto que todo o Governo se interessou por este raid e - em especial o Sr. Ministro da Guerra, a quem nesta ocasião muito me apraz fazer justiça ao seu carácter e ao seu brio militar.

O Sr. Presidente: — A moção não tem a menor censura °ao Sr. Ministro da Guerra.

O Orador: — Sr. Presidente: eu apenas fiz esta declaração porque a política arrastou este raid para um campo de lutas que eu me abstenho de classificar agora e porque, inclusivamente, o pai de um dos aviadores disse, não sei com que autoridade, que os aviadores não aceitavam do Governo o óbolo mais insignificante que fosse. Assim quero que fique bem esclarecida a razão do meu voto e que este em nada afecta o Sr. Ministro da Guerra que todos consideramos um homem de carácter e um militar de brio, e que como tal acompanhou sempre com todo o afecto e interesse a viagem dos seus camaradas, a quem prestou a merecida justiça com a proposta de lei, promovendo-os por distinção.

Disse.

O Sr. Pereira Osório (para um requerimento} : — Sr. Presidente: eu pedia a V. Ex. para consultar a Câmara sobre se consente que em seguida ao projecto, para o qual já foi pedida discussão, fosse discutido o projecto de lei n.° ,600, que trata apenas da rectificação dum nome que saiu errado numa lei e que sem se fazer a rectificação a lei não pode produzir os seus efeitos.

É aprovado.

O Sr. Silva Barreto (para um requerimento}:— Eu pedia a V. Ex.a> a fineza de consultar a Câmara sobre se permite que a comissão de redacção fique autorizada a fechar um projecto de lei com um artigo «fica^revogada a legislação em contrário», e que se refere ao caminho de ferro de Lagos.

Posto à votação, é aprovado.