O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Beasão. de 25 de Junho de

29

que advêm da sna exploraçãQ com os interesses e situação do pessoal.

Portaato, no meu modo de ver, este projecto de lei não deve §er aprovado, porque perdeu toda a sua oportunidade.

Uma parte do pessoal major que está em greve encontra -se nupaa situação que eu lamento profundamente, não só porque esse pessoal me merece toda a consideração e estima, como ainda porque das condições em que ele se encqntra têm resultado, estão re.sultan.dQ e hão.-çle resultar gravíssimos prejuízos pá. rã. o Estado, e prejuízos de tal natureza que nunca terão, a menor compensação, prejuízos que só vão agravando e que não será muito fácil determinar ato o ride. nos lê. varão.

Portanto, Sr. Presidente, a justiça que ôste projecto se propunha realizar desaparece corapletajoiento, vi§f.o. que o Governo está para is.so habilitado, e estou absolutamente convencido, seja qual for o Ministro que- ocupar a ca.de.ira do Poder, que ele saberá corre.sppnder às justas reclamações do pessoal dos correios e telégrafos.

Tenho dito.

OL orador não.

O Sr. Artur Costa : — gr. Presidente : o projecto de lei n.° 247., da autoria do Sr. Joaquim Teixeira da Silva, tinha seis artigos. No estudo que se fez na secção verificou-se que cinco dêsse.s artigos tinham inconvenientes se fossem aprovados, e por consequência foi aprovado o artigo 4.° do projecto, que pela proposta da secção passou a ser o primeiro, e único.

Ç fundamento deste artigo está perfeitamente explicado no relatório que precede o projecto de lei, e que diz ...

Leu,

E isto fez-se porque o dec.reton.0 7:917 tinha proibido o recrutamento de pessoal contratado, e nas ilhas adjacentes sobretudo havia estações que não funcionavam por falta de pessoal.

Nós aceitamos a redacção da proposta de lei, e devo informar o Senado que tendo ido à Administração Geral dos Correios e Telégrafos consultar os técnicos competentes sobre este assunto, para ver se havia conveniência ou não em aprovar este artigo, por eles me foi dito" que a prática não tinha dado bons resultados o contratar pessoal estranho.

A >aproyação dôsto arjigo não colide com, os outrps, o o Governo apesar da autorização aproveitar-se há deste artigo qjie nós aqui votámos.

E coma o Senado já votou este pró-, jectq na generalidade, não faz sentido que o rejeitemos agora.

O orador não reviu.

foi aprovado o decreto n.° 247.

Untes de se encerrar a sessão

O Sr. Costa Júnior: — Sr. Presidente: mio estando presente nenhum membro do Governo, eu crânio a atenção deV.Ex.a, pedindo-lhe a fineza de tnipsmitir as minhas considerações ao Sr. Ministro do Interior, com quem eu desejaria falar a respeito duns casos passados em Silves. r Eu julgo» pelas informações que tenho, e pela imprensa, que a guarda republicana se excedeu.

E preciso que se -faça um inquérito rigorosíssimo para os culpados serem castigados.

Não é justq que tendo os operários de Silves acatado as ordens do delegado do Governo, tendo-se dirigido ordeiramente à estação para receber os filhos, eles fossem a,cyitilados e mesmo fusilados pela guarda republicaiia.

Não é assim que se mantém a ordem, a ordem pão se mantém por actos violentos, é por meio de cordura, de actos de muita conciliação.

Os operários portugueses são sempre ordeiros e cumprem as ordens -que lhes dão, e é uma das classes que mais ama e respeita a Kepública.

E preciso que a República os respeite também para que eles a auxiliem com o amor de sempre.

Que se. faça um inquérito rigoroso e que os culpados sejam bem castigados, vindo aqui ao Parlamento o resultado desse inquérito, ó o que eu desejo.

O orador1 não reviu.

O Sr. Presidente: — Comunicarei ao Sr. Ministro do Interior as considerações de V. Ex.a