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sua espOsa sofreu e quo nos congratulo-mos por S. Ex.;i ter saído quási eompie-tameute indemue desse desasí?u.

Proponho que os votos sejam lançados na acta,, e, além disso, que deles se de conhecimento ao ilustre Senador^

O orador não reviu.

O S?. Presidente : — Considero aprovadas por uuanimidade as profícstis

O Sr. Procòpio de Freitas: — Como pó. o Ministério da Marinha vai ser criado no Funchal um posto de telegrafia sesi fios, peco ac Sr. Ministro do Comércio que, quando £sse posto estiver astabd^eido, seja transferido para a ilha d? Porto Sun-to o posto que está actualmente no Funchal.

Já nFio é a primeira vez que fano ê?te pedido aos Srs. Ministros do Comércio.

A ilhr, do Porto Santo não tem comunicações com o Funchal senão de dias & dias e não possui comunicação telegráfica com. essa cidade. Noutros tempos, em que erc, necessário um cabo submarino para se estabelecer essa comunicação, jus-tificava-ss que ela não existisse; mas hoje, que s@ podo facilmente obter com ti m pequeno posto de telegrafia sen. fios, que ó relativamente barato, não se justifica o isolanesto em que vivem os habitantes da ilha de Porto'Santo. Tanto mais qu.o nos Açores há ilhas cuja importância QÍÍO é superior à ilha de Porto Santo e que possuem postos de telegrafia sem fios.

Tenho presente uma representação dirigida ÍLO Sr. Ministro do Comércio assinada por todos os eleitores da ilha de Porto Santo, pedindo a transferência para essa ilha do pôsío de telegrafia sem fios que está ao Funchal, quando for substituído T>or outro de maior potência, Sssa representação foi-me enviadc, para a. entregar ao Sr. Ministro do Comércio.

Aproveito a ocasião para di?er ao Slj. Ministro do Comércio que recebi hojo uma representação dirigida a S. E::.a, descais dos alunos do Instituto Industrial do Pôr-to, pedindo que os4 exames sejam feitos nesse instituto em Outubro e em Jant iro, em vista, de os alunos não estarem suncicn-temecíe habilitados a fazer exame agora, pelo motivo desse estabelecimento éster

fechado há 9 meses, devido a um conflito que lá se deu.

•Sei que o tír. Hinistro do Comércio . atend u muito.justamente um pedido dos alunos do Inslituío do Porto para que os exames fossem feitos nessa cidade e não em Coimbra, como estava determinado: mas esses alunos, interpretando talvez mal uru aviso que apareceu no Instituto, supuseram que esses exames, pelo facto de serem feitos no Instituto Comercial, não obedeciam ao programa do seu Instituto.

Emli.m, seja o que fôr, o que não há divida é que o pedido dos alunos e dos pais é justo.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Pires Monteiro): — Primeiro faço os meus cumprimentos a V. Ex.a e ao Senado.

Relativamente ao que disse o Sr. Procòpio de Freitas, sobre.comunicações radio telegráficas, envidarei todos os esforços no sentido de que seja satisfeita essa aspiração do povo. Sobre a representação dos pais dos alunos, devo dizer que, ao assumir a gerência da pasta do Comércio, encontrei esse estabelecimento de ensino fechado, e uma resolução de um dos meus antecessores, determinando que os exames dos alunos que tiveram uma frequência, muito deminuta fossem realizados eo Coimbra. Perante esto facto consumado entendi que os alunos deviam realizar os seus exames,

No emtanto, encontrei nma representação de alunos que aceitavam a resolução de serem examinado.s em Coimbra, mas_ outros tantos alunos diziam que as condições ti.ianceiras não lhes permitiam ir fazer es exames em Coimbra, porque isso lhes custaria aproximadamente uns 300$, ficando assim inabilitados de realizar os seus exames e colocados em desigualdade de circunstâncias perante os seus colegas.

Sr. Presidente: por este motivo entendi que no Porto ó que os alunos deviam fazer os seus exames, e por isso consegui já submeter ao Sr. Presidente da Ke-pública, para o referendar, um decreto, permitindo que esses exames se realizem no instituto Industrial do Porto.