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nistro do Comércio para o péssimo ser° viço que se está fazendo, pode dizer-se, em quási todas as linhas dos Caminhos de Perro do Estado.

Pedia a V. Ex.a para ver.ss podia dar algura remédio ao estado de anarquia, falta de pontualidade, falta d3 tudo que se está manifestando nesse ramo de serviços.

Bem sei que no Minho e Douro há bocados ds construção de linha que se encontram em mau estado, o que obriga os comboios a retardar a marcha.

Compreende-se que esse facto determine demoras, mas o que era necessário era qoe os horários se fizessem de forma que os passageiros soubesssen a que horas deviam chegar às estações de entrou-cameDÍOs para apanharem outros comboios, como por exemplo o de Lisboa.

£ Se as linhas estão em mau estado, porque se nilo modificam os horários e SB arranja isso de maneira que não se dificultem as comunicações com os cetros comboios que são indispensáveis?

Mas há mais: é que além destas demoras extraordinárias, há uns comboios rápidos em que se paga um excesso de velocidade, quando não há sombra de velocidade.

Na linha do Sul è Sueste, a mesma cousa, um perfeito horror,

V. Ex.a não faz idea do estado de porcaria em q«e estão ae carruagens, não faz idea da grossaria do pessoal; não faz idea do tempo que se passa nas estações com a máquina parada e os empregados a discutirem.

Ainda há ptraco tempo eu tive 50 minutos de atraso de Lisboa a Aldeia Galega, e isto ainda podia ter justificação, mas não.

l Sabe V. Ex.a qual foi o motivo principal da paragem?

Foi em Pinhal Novo, que a máquina que devia estar pronta àquela tora ainda o não esteva, e nós tivemos que esperar aquele tempo todo.

E o pessoal numa falta de interesse pelo serviço verdadeiramente extraordinária.

Isto está absolutamente em contradição com o qce se passa nas linhas particulares.

seu tempo a discutir problemas de sociologia e de política ?

E isto sem falar dos grandes prejuízos que acarreta, principalmente para uma região agrícola como a do Alentejo, o mau serviço de transportes de géneros.

Isto é um assunto da maior gravidade.

É uma questão nacional, para a qual ó preciso disciplinar esses vários elementos qoe constituem o pessoal destes caminhos de ferro»

V. Ex.a tem boa vontade e estou certo oae saberá remover estas dificuldades.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Alfredo Portugal:— Como está presente o Sr. Ministro do Comércio e ' S. Ex.a teve a gentileza de esperar mais o ai puuco para poder fazer umas simples considerações, eu vou fazc-las, agradecendo ao Sr. Ministro do Comércio a deferência que teve para comigo.

Uma das maiores aspirações do povo de Eeguengos é a conclusão da sua linha férrea, que lutaram para conseguir, de Évora a Keguengos, e têm envidado todos os esforços junto dos antecessores de V. Ex.a para que ela seja concluída.

Vai essa linha servir uma região importantíssima do distrito que eu aqui represento, que é o distrito de Évora.

E uma das cousas que sempre me recomendam é que junto de V. Ex.a empregue o meu humilde valimento papa que se conclua essa linha.

Sei que V. Ex.a tem uma grande boa vontade ; tem gerido os negócios da pasta do Comércio com proficiência e bastante inteligência e por isso sei que da sua parte há-de empregar os seus esforços para que sejam beneficiados esses povos que bastante precisam desse benefício e que bastante vão lucrar com a conclusão dessa linha.

No entanto, espero que o Sr. Ministro do Comércio me diga se estão para breve a continuação e a conclusão dos trabalhos a que me refiro, e que são a maior aspiração dos povos respectivos.

Tenho dito.

O orador não reviu.