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Diário das Sessões ao

O Sr. Silva Barreto:—Sr. Presidente: é para me associar, em nome deste lado da Câmara, ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a -

O Sr. Vicente Ramos :-t- Sr. Presidente: é para em meu nome pessoal e em.nome dos Senadores independentes, me associar ao voto de sentimento proposto por V. Ex.a

O Sr. Presidente:—Em vista da manifestação da Câmara, considero aprovado o voto de sentimento.

O Sr. Silva Barreto (para explicações)'.— Sr. Presidente: observaram-me que V. Éx.a propôs um voto de sentimento pela morte do Sr. Almeida Garrett, e que o nosso colega Sr. Augusto de Vasconcelos propusera que esse voto se estendesse ao Sr. Melo e Sousa.

Inadvertidamente, apenas associei este lado da Câmara ao voto de V. Ex.a; portanto peço a V. Ex.a que considere incluído neste voto o que foi proposto pelo Sr. Augusto de Vasconcelos. . Apoiados.

O orador não reviu. .

O Sr. Procópio de Freitas:— Sr. Presidente: eu também sinceramente me associo .ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Augusto de Vasconcelos, a que há pouco por lapso não me referi.

O orador não remui . :

Antes da ordem do dia

O Sr. Augusto de Vasconcelos: —Sr. Presidente: eu começo por preguntar a V. Ex.a se está na .Mesa alguma comunicação relativa à demissão do Governo.

Não há nada, não ?!...

A ausência dos Srs. Ministros e os boatos que têem corrido justificam a pregun-ta que eu acabo de dirigir a V. Ex.a

Enganei-me, os Srs. Ministros não se demitiram ainda.

Nesta circunstância eu pedia a V. Ex.a para informar o Sr. Ministro da Agricultura qne desejava conversar com S. Ex.a sobre os terríveis boatos que os jornais se íazem eco de um novo tabelamento dos géneros.

NÓB já sabemos o que isto quere dizer, e não somos só nós, sabe-Q o mundo in-

teiro, porque em toda a parte ten^ dado o mesmo resultado? os géneros desaparecem e encarecem.

Desejaria muito conversar com S. Ex.a sobre este problema da carestia da vida de que se está a fazer uma exploração que não é própria de homens do Governo. .

Estamos de novo a entrar no regime do «pio político», mas desta vez não é à custa do contribuinte em geral, mas à custa de uma classe.de contribuintes, o que não se pode tolerar. .

Espero que o Sr. Ministro da Agricultura arrancado às locubraçôes das suas teorias inexequíveis venha a esta Câmara dar algumas explicações sobre este assunto» -

O Sr. Presidente : — Mandei agora ver se o Sr. Ministro da Agricultura estava na outra Câmara.

O Sr, Ferraz Chaves (para interrogar a Mesa: — Sr. Presidente: desejava, que V. Ex.* me desse uma explicação sobre este as&unto: apresentei, em 9 de Março 1923, uma nota de interpelação; repeti-a em 15 de Janeiro de 1924; os Srs. Ministros deram-se por habilitados, mas naturalmente por não haver oportunidade V. Ex.a não marcou o dia para eu realizar essa interpelação.

Eu pregunto se é preciso renovar essa nota»

O Sr. Presidente:—Não é preciso porque mandei a todos os Srs. Ministros uma relação das notas de interpelação dos Srs. Senadores.

O Orador:— Já que estou no uso da palavra, pedia a V. Ex.a que .comunicasse ao Sr. Presidente do Ministério, e ao Sr. Ministro da Guerra, principalmente a este último, a. quem desejo fazer umas observações e umas preguntas urgentemente.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:— Vou mandar comunicar a S. Ex.a