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Diário das Seisôeg do Senado

Quanto a este projecto, não sei porque este capelão foi domitido. Do processo não consta nenhum documento que me habilite a dar o meu voto a este projecto, pelo que não posso votá-lo.

O orador não reviu.

O Sr. Afonso de Lemos: r—Este projecto foi da iniciativa do nosso antigo colega Sr. Constâncio de Oliveira.

Não chegou a ser discutido por causa de uma dissolução que houve do Parlamento.

Ultimamente foi-me pedido para renovar & iniciativa, o que fiz.

Aparte do Sr. Silva Barreto.

O Orador: — A iniciativa da renovação deste projecto de lei foi feita por mlm em virtude do seguinte:

Trata-se de um capelão ca armada que, tendo-se apresentado uniformizado no quartel, como lhe competia, em harmonia com a sua situação cê oficial da armada, foi também apresentar-se fardado ao Sr. bispo do Algarvs, corno lhe competia.

Porém, o Sr. bispo entendeu que cão devia consentir que esse capelão se apresentasse no seu palácio . som ir vestido com os hábitos próprios de prelado..

Daqui nasceu esta situação difícil de um homem que, sendo militar, tinha cue se apresentar como militar, mas cue sendo ao mesmo tempo padre, o Sr. bispo entendia que se não devia apresentar senão com hábitos talares.

Mais tarde houve uma .procissão qualquer, e o desgraçado do padre, como ia com a força de marinha, apresentou-se fardado de capelão da armada, sendo por essa ocasião censurado pele bispo do Algarve.

Diz o relatório :

Leu.

Em resumo, trato-se- de uri capricho entre a situação de um militar e a situação de um prelado, mas o caso é que esse oficial foi reformado apenas com o soldo de 22$.

Ora o projecto de lei foi devidamente justificado com os documentos que o acompanharam e que a Secção respectiva teve ocasião de conhecer, mas, como se apresentaram dúvidas por parte de alguns brs. Senadores, parece-me que é de toda

a conveniência que este projecto seja mandado imprimir a .fim de ser convenientemente estudado.

O S:*. Costa Júnior:—Requeiro que o projecto de lei que se discute seja impresso bem como os documentos que o justificam.

O Orador: — V. Ex.a antecipou-se no seu requerimento, pois que eu tencionava apreseutar idêntico requerimento.

Consultada a Câmara, foi aprovado.

Antes de se encerrar a sessão

O Sr. Alfredo Portugal: — Sr. Presidente : creio que, desde a apresentação do Governo no Senado, nunca mais aqui vohou 3 Sr. Ministro da Instrução.

O Sr. Pereira Osório: — Está doente.

O Orador: — Já lá vamos.

Pelos jornais tive conhecimento de que realmente o Sr. Ministro da Instrução se encontrava doente, c ainda, pelos jornais, tive também conhecpnento de que S. Ex.a já tinha assistido a um dos últimos Conselhos de Ministros, o que me deu a impressão— com que muito me felicito — de que S. Ex.a se encontra melhor.

O Sr. Presidente do Ministério (José Doiningues dos Santos): — Talvez uni j ouço pior, infelizmente, porque voltou para o leito.

O Orador: — Informado agora pelo Sr. Presidente do Ministério de^que S. Ex.;t ainda não pode vir ao Parlamento, eu peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, o favor de me reservar a palavra para quando o Sr. Ministro da Instrução aqui possa comparecer e de comunicar a S. Ex.a que desojava tratar de um assunto de magna importância — e sublinho a palavra mí,gna—qual era o que diz respeito a professoras agregadas aos liceus e ao mesmo tempo pedir-lhe que me diga alguma cousa sobre os últimos decretos publicados pela sua pasta.