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Diário das Sessões, do Senado

.para os quais..já "então era chamada a miuha atenção.

Eis a r&zão por que 'eu, neste desejo muito sincero e absolutamente de respeitar, me permiti usar da palavra depois de o ter feito o meu ilustre leader.

Outra razão de ordem sentimental 6 pessoal me levou - a usar da palavra, a qual é dirigir os meus cumprimentos .a dois ilustres Ministros com quem tenho relações de amizade, os Srs. Augusto Monteiro e Gaspar de Lemos. São pe=soas inteiramente de bem, o último ilustre colega da Figueira .da Foz. que à sua terra tem dado todo o seu esforço e carinho, e é com verdadeira satisfação que ' o vejo sentado naquelas caueiras.

Outro, o Sr. Augusto Monteiro, que foi juiz do Supremo Tribunal em tempos -e, não sei porquê, desapareceu como por encanto.

Feitas estas, que não são protocolares, mas são muito sinceras, homenagens acs dois ilustres membros do Govêrao, meus prezados amigos,' eu direi o que enteado sobre o assunto que está em discussão.

. A mim, a este lado da Câmara como adversários intransigentes que somos das instituições republicanas, não nos admira absolutamente nada este espectáculo que se vem- repetindo incessantemente como numjilm de cuimatógrafo, sem s<_3 que='que' verdadeiramente='verdadeiramente' de='de' satisfação='satisfação' consiga='consiga' satisfeitas='satisfeitas' efectivamente='efectivamente' quê='quê' uma='uma' tempo='tempo' facto='facto' muito='muito' nacional='nacional' ainda='ainda' senta='senta' conseguido='conseguido' solução='solução' encontrar='encontrar' satisfazer='satisfazer' não='não' realizadas='realizadas' tem='tem' pública='pública' modo='modo' como='como' _-vem='_-vem' a='a' ver='ver' opinião='opinião' mester.='mester.' c='c' e='e' interesse='interesse' todas='todas' reprer='reprer' _.='_.' o='o' p='p' aue='aue' reclamações='reclamações' as='as' há='há' fazendo='fazendo' seria='seria' direito='direito' algum='algum'>

Sem dúvida nenhuma que nós,"advprT vários do regime é que entendemos que não é possível de modo nenhum, em qualquer País do mundo, transformar hábitos e transformar sentimentos, e ir assim de encontro ao que é uma- forte 'tradição de séculos, nós apresentamos sempre Èãs nossas pugnas políticas uma questão prévia fundamental, quo ó a questão do v&r g;me, e assim mal ou bem, sem dávitJa nenhuma,'nós, orientados- ppr -uni sentir mento justo, por um •'sentimento 'nobre e por o que é apenas:a imposição do nosso espírito, nós, não podemos ver pos-

sibilidades de realis^áção dentro do presente daquelas aspirações justas do País.

Disse há pouco, e é a verdade, que.não-é fácil, é possível, que sim, mas muito-dificil, transformar hábitos e transformar sentimentos, os quais estão enraizados na história duni Puís corno na nossa, através de largos séculos de existência.

Í3ão me admira que assistamos a este espectáculo verdadeiramente deprimente da política portuguesa em que um Partido, que sp. diz o Partido fundamental da Eepública, apresente aspectos tam curiosos e tam interessantes aos olhos de toda a gente, que sem dúvida nenhuma revelam o que vem a ser a consistência, que,, segundo a opinião de S. Ex.a, está intimamente ligada ao regime, a consistência do próprio regime.

Sr. Presidente: é o próprio Partido Republicano Português que afirma ao País que é uma cousa artificiosa a apregoada consistência do próprio regime, porquer sendo fundamental para os partidários-dêsse agrupamento a aliança do regime com esse próprio Partido, sem dúvida nenhuma que perante o espectáculo que V. Ex.a* dão ao País, hãorde ir afectar ainda que não queiram essa própria-consistência do regime a que dizem dedicar toda a sua. atenção e todo o seu: carinho e interesse»

Ou a lógica não é uma cousa que nós-aprendemos e que estamos habituados a fazer firmar • em conclusões precisas de precisas premissas. •

- Se as premissas são como V. Ex.as aparentam há largos -anos neste País, sem dúvida nenhuma* que a conclusão-tem de ser.esta -também.