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Diário 'da§ Sessões do Senado

com toda a segurança de imparcialidade de • todo o Governo; mas porventura os colaboradores do Sr. Domingos Pereira, organizado o Ministério como o foi^ poderiam não inspirar a confiança de que as suas palavras e as suas promessas»feitas na declaração ministerial íossem realizadas integralmente.

No emíanto estou certo que S. Ex.a verá os seus colaboradores auxiliares identificados com a marcha política e directriz que ele anunciou na declaração ministerial. Estou certo disso porque os seus colaboradores são quási todos conhecidos parlamentares que pele, sua probidade, honestidade e correcção parlamentar certamente não permitirão qualquer deslealdade pelos seus respectivos ministérios no assunto eleitoral.

Sr. Presidente: há principalmente a pasta do Trabalho, que me permite destacar como importante sob este ponto de vista, por ser por ela }ue correm vários assuntos que podem influir mais ou me.-nps diretamente na acção eleitoral política, mas ela está. confiada a uma pessoa de tal honestidade e rigidez de princípios quê nós sentimos bem que a política se-^gujda pela pasta do Trabalho será uma política, .nacional e que não se prestará a. quaisquer negociações eleitorais. . Sr. Presidente: não querendo alongar -'-me em considerações simplesmente desejo de passagem dizer aos Srs. Ministros das Finanças e Agricultura que porliam de reserva o decreto n.° 10:927, há pouco publicado, pelo qual se abre uma excepção para o Ministério da Agricultura e possivelmente para o . Ministério do Comércio, determinando que certas sanções por esses Ministérios determinadas se ía-çani independentemente do visto do Conselho Superior'de Finanças. •

Estou certo de que S. Ex.ss não se aproveitarão deste decreto que bem merece ficar no esquecimento, porquanto e ò começo de uma afronta ao CónsèíhV Superior de Finanças. ' ,!' 4 .: '

Certamente S.'Ex.as não me .levarão a mal que eu 'chame a 'sua atenção'para este' decreto, e qucre-me parecer qu.e S. Ex.af lhe darão unia aplicação restrita!., pelo respeito que o Conselho Superior de Finanças merece. . . .. ' ';

• Sr. Presidente: cumprindo o dever de saudar o Sr. 'Presidente''do Ministério e

os outros Srs. Ministros, declaro em nome-deste grupo de Senadores que o seu apoio ao Ministério será de franca simpatia confiando na sua imparcialidade; estando certo de que não se determinará nenhum acto directamente hostil aos Senadores ou parlamentares deste grupo proveniente-desta sua atitude, que, repito, tem um aspecto provisório.

Sr. Presidente: envio novamente as minhas saudações ao Governo, reiterando a declaração de franco e leal apoio por parte do grupo de Senadores em nome de quem tive a honra de falar.

Dkse.

O Sr. José Pontes: — Sr. Presidente: a gentileza de V. Ex.a e a captivante atenção do Senado têm permitido que em todas as apresentações eu falo.

Não o faço por .vaiclad.e, nem por exibicionismo porque em trinta anos de propa-' ganda não tenho trabalhado,para mimr . mas para a colectividade.

Vamos entrar possivelmente no interregno parlamentar o porque ao Governo é dado durante quatro meses efectivar bom trabalho eu quero apresentar aos Srs. Ministros, alguns dos quais são meus amigos, vários problemas que demandam resolução.

Não quero falar da política portuguesa;, de mais toda a gente a conhece. Quero-

falar sim de alguns problemas, que têm uma certa ligação internacional e que podem ser da máxima utilidade dentro da, nossa terra. . .

Ha muito 'que sou considerado como-um fanático de uma idea, como um sonhador talvez, inas o que é certo é que esse sonho que eu há tanto acaricio vai-

.-se efectivando'pelas fronteiras além, ein condições excepcionais e .que para nó& podem servir de exemplo.

Assim, Sr. Presidente do. Ministério, tudo quanto V. Elxia'.e os seus colaboradores do 'Governo possam fazer .em favor da educação física e do. desporto pode ter

.como éxeinrplo- ,aq'uele que.nos dão os povos ^á fora quer sejam os mais avançados-quer sejam'os que,marcam retrocesso.

": Na Itália onde'há| hoje uma governação-