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Sessão de 7 e 11 de Ayosto de 1925

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Falou o Sr. José Pontes, -no sentido da educação física.

Oxalá que o Governo tenha tompo para corresponder aos desejos de S. Ex.a

A educação iisica é hoje uma preocupação dominante em todos os países civilizados.

Do norte ao sul do país a iniciativa individual provoca várias manifestações de exercícios de educação física, mas é. preciso que o Estado lhes dê sistematização para que não sejam prejudiciais.

Não está presente o Sr. Joaquim Crisóstomo a quem desejava agradecer o seu bom acolhimento.

S. Ex.a referiu-se a vários assuntos que correm por diversas pastas.

S. Ex.a a eles se referirá de novo e o Governo então atenderá às suas reclamações, sobretudo às que dizem respeito ao distrito que representa.

Por último ó Sr. Kibeiro de Melo, nos cumprimentos que dirigiu ao Governo, me felicitou por eu estar presente.

Agradeço reconhecido essas íeíicita-ções. ' :

Para não estar a demorar, a minha resposta ,aos SrsV Senadores que tomaram parte no debate, eu vou apenas fazer uma referência aos elogios aliás justos que1 foram dirigidos a quási todos os membros do Governo, especializando o Sr. Ministro das Finanças, que tomou para si uma responsabilidade tremenda no tomar conta dessa pasta, e que de apreciar é a forma tranquila como-nos-Conselhos de Ministros expõe os assuntos mais urgentes e bem assim a maneira profunda como as conhece.'

Desejo apenas fazer referências aos justos elogios que S. Ex.a dirigiu a quási todos os membros do Governo, especializando O' Sr. Ministro das Finanças, por ser dos mais novos do Ministério e aquele que tomou sobre si a responsabilidade tremenda-de passar da pasta da Agricultura para a das Finanças.

Lutei com Uma grande resistência da parte-de S. Ex.a para ocupar esta pasta, que eu tuíhá1 empenho que ocupasse, confiado no seu saber' revelado na Câmara dos Deputados; mas, apesar desta confiança, -fiquei surpreendido com a maneira como S. Èx.a expôs ao Conselho de Ministros os, mais importantes problemas da sua pasta, pois revelava conhecimentos

profundos e completos, o que prova que S. Ex.a tinha feito a sua preparação para Ministro, das Finanças.

Pode, portanto, o Senado estar tranquilo que o País tem um Ministro das Finanças competente é interessado na solução dos problemas que dependem do seu estudo e boa vontade.

O Sr. Ministro da Marinha, além do possuir uma -larga competência e saber para a gerência da sua pasta, é um tratadista de política marítima.

As referências feitas pelo ilustro Senador ao Sr. Ministro da Instrução foram também cabidas e justas.

S. Ex.a não sé esqueceu de referir-se^ ao facto de, na véspera, do Sr. Ministro-da Instrução entrar para o Ministério, ter obtido a mais alta classificação universitária ao terminar o seu curso de medicina.

Os Srs. Ministros da Justiça o da Agricultura são colegas do ilustre Senador nesta Câmara, são dois membros distintos; entre os mais distintos do Senado.

O Sr. Ministro do Trabalho, cujas qualidades o Sr. D. Tomás de Vilhona quis filiar numa velha e gloriosa ascendência, que foi também pelo' ilustre Senador tratado com carinho especial, está interessado em resolver algumas das questões mais urgentes do seu Ministério.

Emfim, o ilustre Senador quis ser itam generoso para comigo que lamentou que eu não'estivesse nesta ocasião acumulando a Presidência do Ministério com a gerência da pasta dos Negócios Estrangeiros,1 que lamentou que eu não estivesse neste instante ocupando a pasta dos Negócios Estrangeiros. • •

V. Ex.a disse que hão considerava perfeitamente acertada á escolha do Ministro* dos Negócios Estrangeiros.

Eu não posso deixar de fazer toda a justiça ao actual Ministro dessa pasta•.

J& um rapaz cheio de talento, cheio de vontade do acertar e de qualidades de trabalho. ':

V. Ex.a não deixou- de lho atribuir realmente- estas faculdades, mas pareceu não considerar harmónica a composição ministerial, por ter sido chamado a gerir a pasta dos Negócios Estrangeiros o Sr; Vasco Borges. . ,-'.-•