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62 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 109

clima favorável à expansão, entre nós, do sobreiro; será ainda a tecnologia que orientará para um futuro melhor a floresta em Portugal, permitindo a sua valorização o resolvermos problemas pendentes, como, por exemplo, a substituïção nas encostas declivosas, sem tamanha quebra de rendimento líquido, da cultura, cerealífera pela cultura florestal.
Urge, quanto a mim, dotar o País com os órgãos de estudo e de acção, em íntima ligação com os serviços florestais, que um tal programa exige, utilizando, se tanto for necessário, a colaboração de técnicos que noutros países montaram ou dirigem estes ramos de indústria e promovendo a especialização de técnicos nossos.
Longe pois de reputar excessiva a dotação contida na proposta de lei e destinada a novas sementeiras, louvo inteiramente a acção do Govêrno.
Sr. Presidente: ao Govêrno me dirijo também solicitando um conjunto de medidas que logre romper o círculo vicioso em que nos debatemos: o de não industrializarmos as nossas madeiras, por não serem das mais aptas, e o de não criarmos povoamentos adequados, porque para tanto não possuímos mercado que absorva e valorize os respectivos produtos.
Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Sr. Presidente: - Está encerrado o debate na generalidade.
A ordem do dia da sessão de amanhã constará de duas partes:
1.ª parte - Discussão na especialidade da proposta de lei n.º 165.
2.ª parte - Sessão de estudo da proposta de lei n.º 106, que autoriza o Govêrno a emitir um novo empréstimo consolidado de 3 1/2 por cento.
Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 15 mandos.

O REDACTOR - Costa Brochado.

IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA