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12 DE FEVEREIRO DE 1942 206-(67)

RECEITAS E DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

1. As receitas extraordinárias cobradas no ano de 1940 totalizaram 375:336 contos e as despesas efectuadas atingiram 500:310, havendo por consequência um déficit entre as duas de 124:974 contos, que foi coberto pelo que para elas se desviou das receitas ordinárias.
A previsão orçamental nos dois últimos anos foi a seguinte, em contos:

(Ver tabela na imagem)

Continua a notar-se que a maior verba inscrita provém de saldos de anos económicos findos. As receitas distribuíram-se no orçamento por grande número de aplicações, como pode verificar-se, em contos, no quadro seguinte.

(Ver quadro na imagem)

Êstes números mostram ter havido previsão inferior, à do ano de 1939. Há-de ver-se adiante que foram cobradas maiores receitas para liquidação das despesas extraordinárias e que estas ultrapassaram apreciavelmente as do ano anterior, pois excederam-nos em 31:000 contos.

2. Nem todas as receitas extraordinárias se cobraram, como pode ver-se nos números seguintes, em contos:

Despesas extraordinárias cobradas

(Ver tabela na imagem)

Como em anos anteriores, é grande a diferença entre a receita prevista e a que foi cobrada. Essa diferença, que no ano passado fôra de 60 por cento, atingiu este ano 50 por cento. A maior parte está na rubrica «Empréstimos», onde a receita cobrada não passou de 15 por cento. Como a despesa efectuada foi maior, houve que recorrer ao saldo de anos económicos findos em mais larga proporção e às receitas ordinárias para liquidar despesas de carácter idêntico.
Assim, o quadro que segue exprime, em contos, a origem das receitas que liquidaram despesas extraordinárias:

Despesas extraordinárias

Origens das receitas que as liquidaram

(Ver tabela na imagem)