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808-(34) DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 100

do grande desequilíbrio da balança comercial em 194Ü, que atingiu cerca de 2:160 mil contos.
Não se entra este ano mais a fundo numa questão que, aliás, já foi discutida na Assembleia.
Desde 1891 o desenvolvimento de depósitos à vista nu Caixa Económica Portuguesa foi o seguinte:

[Ver Tabela na Imagem]

De 1944 a 1945 o aumento foi superior a 500:000 contos por ano.
Esta extraordinária afluência de numerário tem inconvenientes de diversa natureza, uns de ordem interna, administrativa, outros que incidem sobre a vida económica do País, como já por diversas vezes tem sido largamente comentado neste lugar.
A reabsorção pelo mercado das vastas disponibilidades à vista, sob a forma de crédito ou de outro modo, é um dos problemas difíceis da actual conjuntura económica e financeira.

Emprego de fundos

21. Tirando os empréstimos ao Estado e os empréstimos coloniais, ambos em regime de amortização, todas as contas de emprego de capital melhoraram apreciàvelmente.
Vieram a decair durante a guerra. Parece que, por virtude de novas esperanças nascidas com o fim do conflito, se iniciou um período de reconstrução, que necessita de novos créditos. Os números, comparados com os de anos anteriores, para emprego de fundos, são os seguintes:

[Ver Tabela na Imagem]

(a) Credora.

As receitas da Caixa provêm em grande parte dos rendimentos do capital empregado. Esses rendimentos, segundo o destino dado ao capital, variaram do modo que segue desde 1928-1929:

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