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4 DE MARÇO DE 1948 288-(175)

QUADRO XI

Manufacturas diversas

[Ver Quadro na Imagem]

O aumento de 273:000 contos- deu-se principalmente nas obras de metais, no papel e obras de tipografia e em diversas. Os 90:156 contos de acréscimo nos metais teve lugar em grande parte nas obras de ferro e aço e um pouco no cobre e outros metais e suas ligas.
Os livros e os artigos de tipografia mantiveram a mesma ordem de grandeza nos dois anos. Porém a importação do papel para impressão cresceu muito, como aliás era de esperar. Outros tipos de papel também foram importados em maior quantidade.
Os 53:834 contos de acréscimo total nesta rubrica pertencem em grande parte a papel e em menor escala a papel de fumo em mortalhas.
Mas onde se deu grande desenvolvimento nas importações de manufacturas diversas foi numa grande variedade de produtos, como lâmpadas eléctricas, material fixo para caminhos de ferro, medicamentos e ainda bastantes outros.
O acréscimo total nesta rubrica andou à roda de 110:600 contos, o que é verdadeiramente excessivo, atendendo à natureza das mercadorias que a constituem, com excepção de algumas, como carris e pertences, que terão de sofrer grande aumento, e isoladores necessários em virtude da electrificação. Não foi possível dar neste momento maior resenha das importações de 1947.
O grande número de mercadorias torna impossível, pouco tempo depois do fim do ano, dar mais largos pormenores. Hás o que se apurou basta para ter uma ideia bastante clara sobre o sentido e a natureza do comércio externo em 1947, na parte relativa a importações.

EXPORTAÇÕES

9. As exportações diminuíram sensivelmente em 1947. Foi o seu decréscimo, com o aumento das importações, que trouxe o elevado saldo negativo deste ano.
O quadro XII, em toneladas e contos, dá a indicação das principais mudanças de 1946 para 1947, com as respectivas diferenças.

QUADRO XII

Exportações

[Ver Quadro na Imagem]

Desceu a tonelagem e o valor das mercadorias exportadas, e, como se mostra no quadro, foi o déficit das exportações das substâncias alimentícias e, em escala mais reduzida, das manufacturas diversas que trouxeram a menor valia total.
Este facto vem confirmar o que no texto se afirmou a respeito da vulnerabilidade do nosso comércio exportador, constituído em grande parte por coisas que podem ser facilmente dispensadas em momentos de crise financeira ou cambial.
O único factor que até certo ponto atenua a impressão desagradável que deixam as cifras é o das matérias-primas, as quais, tendo embora diminuído em tonelagem, mantiveram e até aumentaram os valores de 1946. Ver-se-ão adiante as razões.
Os fios e tecidos não puderam igualar os valores de 1946, sobretudo por falta de exportação de bordados da