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4 DE MARÇO DE 1948 288-(89)

[Ver Tabela na Imagem]

Os dois Ministérios maiores consumidores de verbas foram o da Guerra e o das Obras Públicas e Comunicações, como aliás aconteceu no ano anterior. Houve uma ligeira diminuição no primeiro e um grande aumento no segundo. Adiante se verificará a causa destas variações.
As despesas foram liquidadas, como se disse atrás, por empréstimos, por saldos de anos económicos findos e por força de excessos de receitas ordinárias na sua quase totalidade.
Os números para os dois últimos anos são os que constam do quadro seguinte:

[Ver Quadro na Imagem]

O grande excesso de receitas ordinárias sobre despesas deste tipo permitiu menor recurso ao crédito e menos emprego de quantias tiradas do fundo de saldos de anos económicos findos. Viram-se atrás as razões que para tal concorreram quando se discutiram as contas das receitas ordinárias.
Estes excessos de receitas ordinárias, que já se viu noutro lugar serem de facto um grande das despesas extraordinárias, hão-de porventura escassear no futuro, porque as despesas ordinárias tendem a subir, como aliás se provou no último ano, e não diminuirão fàcilmente, até na hipótese de serem atendidas recomendações aqui formuladas, por virtude da exigência de reforço de dotações em alguns serviços.

DESPESAS EXTRAORDINÁRIAS

7. A discriminação das despesas extraordinárias, pelas diversas aplicações e por Ministérios, consta do quadro Obra que segue, em contos:

[Ver Quadro na Imagem]