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19 DE DEZEMBRO DE 1952 435

serviços dependentes de cada uma das inspecções escolares;
2) Data da sua instalação; custo dos aparelhos;
3) Marca e características de funcionamento e se trabalham em postos ifixos ou móveis;
4) Número de indivíduos sujeitos a radiorrastreio em cada um deles, com discriminação de alunos, professores e o domais pessoal;
5) Percentagem de casos de tuberculose com lesões de actividade, suspeita ou confirmada, revelados pela exploração radiológica, em cada um dos grupos; medidas tomadas;
6) Indicação de alérgicos e analérgicos à tuberculina e outros elementos estatísticos realizados por esses serviços;
7) Número de analérgicos vacinados em cada uma das inspecções escolares, com ou sem prévio exame radiológico, bem como nas maternidades dependentes deste Ministério;
8) Razões de ordem científica e doutra natureza que justifiquem abstenção ou suspensão da vacinação pelo B. C. G. nas inspecções onde qualquer delas se tenha verificado.

c) Pelo Ministério das Corporações:

1) Número de aparelhos de microrradiografia, de radioscopia ou de radiografia existentes nos serviços dependentes deste Ministério (Casas dos Pescadores, Fundação Nacional para a, Alegria no Trabalho, Casas do Povo, Federação das Caixas de Previdência e outras instituições, fábricas, etc.);
2) Marcas e características do seu funcionamento, data da instalação e seu preço e se trabalham em postos fixos ou móveis;
3) Número de indivíduos sujeitos a radiorrastreio em cada um destes postos, com indicação dos locais onde têm trabalhado e do serviço realizado em cada um;
4) Percentagem dos casos de tuberculose com lesões de actividade suspeita ou confirmada revelados pela exploração radiológica;
5) Indicação dos alérgicos e analérgicos à tuberculina e outros elementos estatísticos registados sistematicamente por esses serviços;
6) Número dos analérgicos vacinados em cada um dos serviços e em cada uma das fábricas, com ou sem prévio exame radiológico;
7) razões de ordem científica ou doutra natureza que tenham levado à abstenção ou à suspensão da prática da vacinação antituberculosa.

d) Pelo Ministério do Exército:

1) Número de aparelhos de microrradiografia fixos e móveis e número de indivíduos que foram sujeitos a exame radiológico sistemático;
2) Número de casos de tuberculose revelados por estes exames;
3) Número de casos de vacinações realizadas.

e) Pelo Ministério da Marinha:

1) Número de aparelhos de microrradiografia fixos e móveis e número de indivíduos que foram sujeitos a exame radiológico sistemático;
2) Número de casos de tuberculose revelados por estes exames;
3) Número de casos de vacinações realizadas».

O Sr. Lopes Alves: - Sr. Presidente e Srs. Deputados: peço a atenção de V V. Ex.ªs durante alguns minutos, sem que esqueça limitações do tempo nem a importância dos trabalhos a que esta Assembleia está entregue.
Mas está prestes a ser interrompida a presente sessão legislativa, e, em minha opinião, não deve passar esta oportunidade sem que algumas palavras sejam ditas, por intenção de Angola, sobre um acontecimento que, por certo, todos consideramos de acentuado interesse nacional.
Refiro-me à viagem, já quase no seu termo, que empreenderam às províncias de Angola e Moçambique o engenheiro Cancela de Abreu e o comandante Henrique Tenreiro.
A gente de Angola, que tenho a honra de aqui representar, acompanhou-os sempre de toda a simpatia e grande entusiasmo por todas as terras da província que foram visitadas, mostrando compreensão inteira dos altos fins que queriam alcançar.
Quanto a mim, esse facto deve ser enunciado e justamente apreciado ai esta Câmara, e do mesmo modo deve exaltar-se aqui a significação dos resultados que com esta emissão se conseguiram, bem como destacar-se o merecimento daqueles que ao; seu serviço se votaram.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Toda a viagem decorreu no nível da intenção que a ditou. Avalia-se ele bem, pela altura das palavras, em todos os discursos que foram proferidos.
Portugal prossegue, hoje mais do que nunca, fiel às directrizes que o guiaram sempre ao modelar o seu destino histórico; avulta entre elas, como pilar e fundamento, a unidade inteira de todas as parcelas da Nação - económica, social, política e espiritual-, que excede os interesses materiais, para encontrar a principal expressão no agrupado das feições morais.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - E essa fisionomia da Nação, não é conceito que se forje na moldagem de um fim: é a tradução de um sentimento, natural e espontâneo, do povo português - nas atitudes, nos hábitos e nas intenções -, que ultrapassa os homens, bem como as condições de tempo ou de lugar, e que transcende ida prática para se gravar na lei.
Falo do nosso povo dando à palavra o sentido que tem no nosso entendimento -na ética portuguesa-, sentido em que se abrangem todas as classes, todas as raças e todas as cores ...

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - ... diversas, por vezes, na sua actividade, nos seus interesses ou nos seus caracteres, mas partilhando de igual fornia uma feição comum: o seu profundo sentimento pátrio.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - É finalidade dominante da União Nacional dar rumo construtivo a todos os sectores de pensamento que formam a consciência do País, por forma a integrar-se na sua inteligência colectiva; e também, sobre a doutrina que deles é resultante, orientar a sua acção política no caminho da colaboração que requer a função governativa.
Porque o País se forma, invisivelmente, de todas as parcelas do nosso território, chamou a si o encargo de ir auscultar algumas, buscar e transmitir compreensão, acrescentar a coesão que deve haver entre elas.