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290-(64) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 80

para 4,95 em 1957, depois de ter passado pela cifra de 6,99 em 1902 e 5,88 em 1954. Estas taxas foram as mais altas e correspondem, respectivamente, a 59 739 e 51 092 pessoas.
Em 1957 o número de saídas somou 44 111 pessoas, das quais, como já se escreveu, foram para o estrangeiro cerca de 35 356.
Como o saldo fisiológico aumentou bastante em relação ao ano anterior, o saldo líquido acusa a cifra de 65 600, que está muito acima da média dos últimos seis anos. Apenas é de lamentar que houvesse diminuição nas saídas para o ultramar.
No quadro a seguir dá-se o movimento da população, tendo em conta os saldos fisiológicos, as saídas para o estrangeiro e ultramar e os saldos líquidos:
política de fixação de brancos parede ressumar destes magros resultados, que são patentes no quadro a seguir:

(Ver tabela na imagem)

Os factos acima apontados transparecem claramente das cifras. Através delas 36 pode ler o movimento da emigração, que tem variado bastante depois da guerra e que se fixou em número superior a 30 000 a partir de 1951.
A maior parte dos emigrantes são do sexo masculino - 23 118 em 1957, num total de 35 356.
Os distritos que forneceram neste ano maior número foram os do Funchal (4910), Viseu (3256), Aveiro (3113), Porto (3077) - todos com mais de 3000. Vêm a seguir Ponta Delgada, Braga, Viana do Castelo e Guarda - com mais de 2000.
E de notar a pequena contribuição dos distritos Alentejanos - Évora com 45, Portalegre com 76 e Beja com 110.
A emigração continua a dirigir-se em maior escala para o Brasil - perto de 20 000 em 1957. A Venezuela ocupa o segundo lugar, com 4324 pessoas, e o Canadá e a França vêm logo a seguir, com, respectivamente, 4158 e 3102 pessoas.
A emigração para o Brasil divide-se bastante entre o sexo masculino e feminino - 11 532 no primeiro caso e 8399 no segundo.
Podem comparar-se estes números com os publicados no parecer do ano passado. Notar-se-á melhoria da posição do Brasil, França, Canadá e Venezuela.

Migração para o ultramar

70. Desde 1951 o ano de 1957 foi o de menores saídas para o ultramar, o que até certo ponto é paradoxal.
Com efeito, têm-se realizado esforços grandes nos últimos anos no sentido de fixar no ultramar maiores contingentes de portugueses da metrópole.
Gastaram-se grandes somas em colonatos. Mas a fixação de pessoas metropolitanas retrocedeu. Toda a política de fixação de brancos parece ressumar destes magros resultados, que são patentes no quadro a seguir:

(Ver tabela na imagem)

das saídas para Angola e Moçambique é evidente. Já em 1956 acusara descida, mas a de 1957 foi ainda maior.
A das restantes províncias obtém-se no quadro por diferença. Tem muito pequena importância. No conjunto o saldo foi negativo. Este saldo subiu a 243 na índia, 143 em Macau e 74 em Timor. Cabo Verde recebeu mais 222 pessoas, a Guiné mais 177 e S. Tomé e Príncipe mais 57.

Direcção-Geral de Saúde

71. O reforço das dotações dos serviços de saúde continuou em 1957. O aumento neste ano em relação ao anterior foi de 3561 contos. As despesas são discriminadas na quadro seguinte:

A epidemia que surgiu em -1957 necessitou de maiores despesas nos serviços de profilaxia de doenças infecciosas e combate de epidemias, que utilizaram 4617 contos - mais 2479 do que em 1956.
Nas restantes verbas não houve alterações muito sensíveis; foram mais elevadas em quase todos os casos. A de maior relevo diz respeito a subsídios a diversos institutos e organismos.