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11 DE MARÇO DE 1967 1455

(...) europeus, constituindo assim a base seguia do surto económico e industrial que o País atravessa.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

U Orador: - Sr Presidente e Srs Deputados Não obstante os desequilíbrios desfavoráveis do comércio externo, a balança de pagamentos da zona do escudo voltou a apresentar nos anos de 1965 e 1966 saldos positivos elevados, para o que contribuíram as receitas do turismo, as transferências privadas e as importações de capitais
Também se registou apreciável elevação das disponibilidades líquidas em ouro e divisas do Banco de Portugal, o que a representar solida base da solvibilidade de pagamentos externos e do prestígio da nossa moeda.
Com o ano em análise, decorrem cinco gerências sobre o início dos graves acontecimentos que atingiram o País
Será por isso de interesse meditar sobre alguns dados de grande significado para as nossas finanças internas e externas. Tomaremos como referência o ano de 1960, por ser o que precedeu mediatamente a eclosão desses acontecimentos. E, assim, o produto interno bruto, a preços de 1963, subiu de 69,41 milhões de contos em 1960 para 93,65 milhões de contos em 1963 a formação bruta do capital fixo, a preços de 1963, cresceu de 12,98 milhões de contos em 1960 para 17,25 milhões de contos em 1965, a despesa extraordinária total, a cargo do Estado, foi, em 1960, de 3 558 000 contos. A mesma despesa, em 1965, atingiu 7 631 000 contos. O excedente das receitas ordinárias sobre as despesas da mesma natureza cifrava-se em 1 813 000 contos em 1960, esse excedente atingiu, em 1965, os 4 743 000 contos. A balança geral de pagamentos, que registou em 1960 uma situação acidental deficitária (- 174 000 contos), tem apresentado uma posição excedentária, que em 1965 foi de + 2 323 000 contos, as (...) cambiais (ouro e divisas) do Banco de Portugal, que em 1960 tinham um contravalor em escudos de 20 639 000 contos, cifraram-se, no final de 1965, em 28 350 000 contos.
Sr Presidente e Srs Deputados A existência de finanças sãs e o progresso nacional que elas possibilitam constituem um dos grandes suportes da própria política de defesa. Ora, os dados de grande significado que numa breve visão sinóptica acabe de referir, mostram o seguro robustecimento desses indispensáveis suportes da política de defesa
Devemos, por isso, continuar a manter firme a unidade nacional à volta dos superiores interesses do País, devemos saber esperar pelos frutos do esforço de defesa e do trabalho de desenvolvimento em que estamos empenhados, porque, se assim fizermos, levaremos de vencida os nossos inimigos e conseguiremos que Portugal venha a ser - como o anunciou um dia alguém que está na base do seu ressurgimento - uma grande e próspera nação
Tenho dito

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado

O Sr Presidente: - Vou encerrar a sessão
O debate continuara na próxima terça-feira, dia 14, com a mesma ordem do dia

Eram 19 horas e 30 minutos

Srs Deputados que entraram durante a sessão

Agostinho Gabriel de Jesus Cardoso
Albano Carlos Pereira Dias de Magalhães
António Augusto Ferreira da Cruz
António Barbosa Abranches de Soveral
António Calheiros Lopes
António Manuel Gonçalves Rapazote
Arlindo Gonçalves Soares
Armando Acácio de Sousa Magalhães
Armando José Perdigão
Fernando Afonso de Melo Geraldes
Francisco Elmano Martins da Cruz Alves
Francisco José Roseta Pino
Henrique Ernesto Seira dos Santos Tenreiro
Hirondino da Paixão Fernandes
James Pinto Bull
João Ubach Chaves
Joaquim José Nunes de Oliveira
Jorge Barros Duarte
José Alberto de Carvalho
José Coelho Jordão
José Gonçalves de Araújo Novo
José de (...) Nunes Mexia
Luciano Machado Soares
Manuel João Correia
Manuel José de Almeida Braamcamp Sobral
Mário Amaro Salgueiro dos Santos Galo
Martinho Cândido Vaz Pires
Raul Satírio Pires
Sebastião Alves
Teófilo Lopes Frazão

Srs Deputados que faltaram a sessão

Álvaro Santa Rita (...)
Antão Santos da Cunha
António José Braz Regueiro
António Magro Borges de Araújo
Artur Águedo do Oliveira
Augusto César Cerqueira Gomes
Augusto Duarte Henriques Simões
Aulácio Rodrigues de Almeida
Carlos Monteiro do Amaral Neto
Elísio de Oliveira Alvos Pimenta
Fernando de Matos
João Duarte do Oliveira
José Guilherme Rato de Melo e Castro
José Henriques Monta
José dos Santos Bessa
Júlio Dias das Neves
Luís Folhadela Carneiro de Oliveira
Manuel Amorim de Sousa Meneses
Manuel Henriques Nazaré
Manuel Lopes de Almeida
Manuel Marques Teixeira
Rafael Valadão dos Santos
Rui Pontífice de Sousa
Tito Lívio Maria Feijão

O REDACTOR - António Manuel Pereira

IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA