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1512 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 83

Porto pelas 8 horas da manhã). Havia uma carruagem directa para (...), no rápido e salão-restaurante. A partir de 1912 ou 1913, a viagem acelerou-se um pouco, passando o percurso Porto-Barca de Alva a fazer-se em quatro horas e meia aproximadamente.
Interrompido o serviço durante a guerra de 1914, tenho ideia de Ter sido restabelecida a circulação do rápido Porto-Medina em 1920, mas em condições mais deficientes.
Por volta de 1922 procedeu-se à remodelação do horário, criando-se o directo do Douro, que ainda hoje se mantém como desdobramento acelerado do comboio correio, primeiramente até ao Tua e depois até à Régua. Embora a viagem se tivesse retardado (pois o directo saía pelas 10 30, quando o Porto-Medina saía pelas 13 horas) ficou funcionando uma ligação diário para a Espanha durante algum tempo foi atrelada uma carruagem directa a Medina e as coisas foram-se mantendo assim nos dois sentidos.
Em 1935 a ligação internacional passou a funcionar em termos diferentes em vez de se Ter essencialmente em vista a correspondência para Franca (por Medina) - o tráfego do Porto, pela falta de comodidade e demora, tinha-se em grande parte deslocado para a Beira Alta -, passou a considerar-se antes a ligação para Madrid, criando-se um rápido trissemanal que fazia o percurso Porto-Barca de Alva em quatro horas sua às 9 horas da manhã, chegava a Salamanca pelas 18 horas (...) para Madrid por (...),. Tenho ideia de que entre Salamanca e Madrid havia (...) e no percurso português havia espaço para almoçar à ida em Barca de Alva, e, a volta para jantar na Régua (... das estações).
A chegada a Madrid era por volta das 22 horas, no sentido oposto a viagem era correspondente.
Não durou muito tão visível melhoramento a guerra de Espanha e a Segunda guerra mundial puseram-lhe termo, e de então para (...) coisas foram piorando.
Todavia, aí por volta de 1949 obtém-se visível melhoria na linha do Douro cria-se um segundo comboio directo a partir do Porto às 15 55 e a chega a Régua às 18 05, ou sejam duas horas e dez minutos depois, seguindo-se daí em marcha mais lenta até ao Tua, com uma razoável ligação para Chaves e Bragança. No sentido oposto o sistema funcionava nos mesmos termos, saindo daquelas terras pelas 6.30 e chegando ao Porto pelas 13 horas.
Quanto ao serviço internacional, porém as coisas continuaram a não correr bem nunca se restabelece aquele rápido Porto-Madrid de 1935.
Todavia, aí por 1952, pouco mais ou menos, numa altura em que quer num sentido, quer noutro os direitos do Douro asseguravam a ligação para Medina, for posta em circulação uma carruagem directa Porto-Madrid, mas que seguia de Salamanca a Medina e depois era atrelada ao expresso que vinha de Paris quer dizer em vez de se fazer o percurso em pouco mais de 12 horas durante o período diurno, passou a levar-se perto de 24 horas!
Pouco tempo passado, porém tais carruagens deixaram de existir.
Mas não ficou por aí a triste sorte da saída pelo Douro, em certa altura, verificou-se no sentido Espanha-Porto uma dessincronização, passando o comboio espanhol a chegar a Barca de Alva as 14 25 o o directo a partir de lá às 11 30, para remate, devido a nova remodelação do horário no percurso espanhol resultou o comboio passar a partir de Barca de Alva as 14 55, ou seja uma hora antes, do o directo do Porto lá chegar.
Assim actualmente alguém que pretenda seguir para Salamanca por Barca do Alva, ou vice-versa terá de se aproveitar de um comboio de mercadorias que parte do
Porto cerca da 1 hora da manhã o chega de regresso a Campanhã pelas 3 horas.
Ora, no aspecto turístico e da circulação comercial, a linha do Douro - e particularmente o troço para além da Pala - é do maior interesse em várias épocas do ano as vindimas em Setembro, a caça em Outubro e Novembro (em torno de Barca de Alva há sempre afluência do caçadores), as (...) em Março!
Ainda o acesso a região das barragens portuguesas e espanholas no Douro internacional deverá constituir motivo de interesse para os turistas.
Tudo indica que a revalorização do trajecto pelo Douro se faça por uma autonomia diária que permitisse partir daqui, do Porto, de manhã e chegar a Madrid pelas 23 horas. Restaurava-se, assim mas por ligação diária o horário de 1935, ainda que se não pudesse fazer antes da reparação da via o trajecto até Barca de Alva em quatro horas, fazia-se em cinco, ou em cinco horas e um quarto, como há dias se fez na (...) referida.
Haveria tempo de (...) Barca de Alva pelas 13 horas e 30 minutos ou 14 horas, chegar a Salamanca às 18 horas e 30 minutos e aí encontrar com uma automotora rápida que vem de (...) e chega a Madrid às 23 horas.
Assim, em Espanha, apenas havia que estabelecer a marcha da automotora de Barca de Alva a Salamanca, conseguir-se - o que não parece difícil - que a automotora do (...) (ao menos no percurso Salamanca-Madrid) se torna-se diária se já o não é!
No horário do 1964, último que examinar, é essa automotora trissemanal. Havia que obter que tivesse esta lugares também de 1.ª classe pois vem indicado como só os tendo do 2.ª.
A autonomia do Porto poderia ser (...) até Salamanca ou, o que seria melhor até Madrid, se pudesse «encaixar» na de (...). No regresso a situação seria recíproca, a autonomia que se dirige a (...) ser de Madrid as 8 horas e 15 minutos e chega a Salamanca às 12 horas e 15 minutos, partindo daqui às 13 horas a que se dirigisse ao Porto poderia chegar à fronteira pelas 17 horas e 30 minutos e ao Porto às 23 horas ou seja antes da partida do correio para Lisboa.
Isto (...) em mais de 80 km a actual ligação a Madrid pela Pampilhosa.
Uma vez reparada a linha o percurso do Douro à Régua poderia voltar a fazer-se em duas horas e aproximadamente no mesmo tempo o da Régua à fronteira o que (...) de uma hora no trajecto português.
Convém não esqueceu que ao turismo não (...) a comodidade e a facilidade de refeições e, assim porque possivelmente não seria fácil assegurar na automotora serviço de bem (...) deveria estabelecer-se um intervalo de meia hora em Barca de Alva a ida para almoçar e à chegada a Madrid pelas 23 horas ainda se poderia (...)
Desta maneira, ficaria estabelecida uma ligação internacional e nacional (...) utilidade até pela vantagem de se poder (...) ao Alto Douro no mesmo dia o que não é agora possível. No regresso ao Porto a combinação com o tal comboio mercadorias-misto que a automotora viria ultrapassar cerca da Régua facilitaria a utilização da estação em que a automotora não tivesse paragem certo que uma unidade desta natureza para (...) de paragens goza de muito mais flexibilidade que os pesados comboios de (...)