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1588 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 85

ideia, insisto desde já pela instalação junto da testa sul da ponte do uma, estacão a ligar a rede transtagana, e depois, estabelecido o respectivo tabuleiro, ligando-se a testa norte à rede que já existe - Campolide, etc. - sem aguardar perfeições demoradas. Lembramos os decénios vividos como aproveitamento da estação de S. Bento com barracões provisórios.
Se a aproximação do Sul e Sueste se não processar breve fora da travessia fluvial, ai desses caminhos de ferro, ou ai do Estado, forçado a subsidiá-los.
Ora, Sr. Presidente voltemo-nos para o Porto, que aqui representamos, e seus nós rodo-ferroviários.
Quanto aos primeiros há dias (...) às anomalias resultantes da classificação do troço além-sul da Ponte da Arrábida como auto-estrada.
O seccionamento regional que tal facto representa está comprometendo uma zona que precisamente a ponte como meio de ligação urbanizante das duas margens, deverá valorizar. Não pode ser, pelo menos, por enquanto. Será necessário estabelecer uma ligação rodoviária à estação das Devesas e com uma extensão ribeirinha, e ainda uma paralela à auto-estrada desse nó à estrada que passa inferior próximo a Madalena para ser aceitável tal classificação, pois é necessário ter-se em vista a projecção urbana para as praias a sul da foz do rio Douro dada a deterioração inevitável das (...) Leixões.
Assim, pelo menos provisoriamente, há que aceitar para que se não trilha o desenvolvimento urbano, finalidade a que a ponte não pode furtar-se, que tal troço de estrada, pelo menos até ao no para a futura estrada de Aveiro seja considerado como meia via rápida.
Quanto aos caminhos de ferro, de via larga, circundantes do Porto concluídos com largueza os trabalhos da estação de Campanhã pelo que com muito agrado felicitamos a C.P. supomos como primeira obra a impor-se a da nova ponte para via dupla. Mas em nexo com ela deve encarar-se desde já o aproveitamento do ramal de Leixões como elemento circulatório da constelação urbana em progresso citadino.
Deve tornar-se como que uma. espécie lê de metropolitano, com a vantagem de que já está instalado e a céu aberto. A sua electrificação e duplicação de via, que só falta assentar-se, deverão conjugar-se com as linhas principais. Porque não começo a C.P. a ensaiar o seu aproveitamento para o tráfego de passageiros no Verão, com automotoras, dando acesso às praias de Matosinhos e Leça.
Dada a proximidade do porto de Leixões e do aeroporto não seria difícil fazer partir de Matosinhos tantas destinados a Braga, Marco e Aveiro. Porque não daquele terminal, electrificada essa linha, fazer parte, via Campanhã um dos comboios-foguetes ou rápidos com destino a Lisboa.
Suponho serem todas estas sugestões mais ou menos válidas, no sentido da vitalização ferroviária urbana e interurbana do Norte Litoral. E volto a insistir para no acesso rodoviário da ponte da Arrábida a Gaia que facilitava muito o serviço para a estação das Devesas da parte ocidental da cidade de Matosinhos.
Dentro do distrito do Porto, ainda uma lembrança para o Plano de Fomento, a urgência, uma vez que a ponte nova de Amarante esteja ultimada, da construção da variante de Padioneto ou próximo aos Padrões da Teixeira.
É o acesso mais directo e fácil à metrópole vínica da Régua. Era a estrada da Companhia Velha.
Sr. Presidente. Já não é sem tempo aqui termino, e sem qualquer nó, pois a matéria, por interminável, não o aconselha.
Disse

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado

O Sr. Amaral Neto: - Sr. Presidente. Sem embargo de me repetir e de ecoar o que tantos mais já disseram melhor, sem receio, pois neste caso e para este efeito de cair na redundância, que particularmente me repugna começarei por aproveitar o momento desempenhando o que tanto é agradável mandato de profunda estima pessoal como imposição do apreço mais objectivo começarei por me associar aos mercados cumprimentos e louvores dirigidos ao nosso colega Araújo Correia pelo sou novo relatório das Contas Gerais do Estado, como sempre exaustivo no deslindar das verbas discreto - mas a descrição ainda lhe aumenta a percuciência - nos louvores como nos reparos, substancioso e bem avisado no comentário de fundo a todos os passos sempre internado da actualidade e aberto ao futuro, ao futuro tão rico de promessas para quem o aborde decidido e capaz.
Este relatório, analisando todos os números, comparando-os com os de trás sublinhando os frutos da gestão ou a demora deles é o guia necessário e suficiente para apreciar a administração pública nas suas manifestações de mais um ano de actividade consentindo desde a discussão crítica de miuçalhas ao julgamento das directrizes e á prospecção de melhores caminhos e métodos, consoante as inclinações e as informações de quem sobre ele debruce.
Pela minha parte não intervirei no primeiro sentido embora me trabalhe o convencimento de que persiste a necessidade de exortar chefes e subordinados à máxima austeridade nos gastos regressando ao espírito de simplicidade e economia que caracterizou os primeiros anos da Revolução Nacional e em demasiadas circunstâncias parece esquecido.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Desde os serviços apostados em consumo dotações até ao último centavo não vão ser reduzidas no ano seguinte aos seus chefes muito preocupados, com o brilho e o contacto das próprias calagens, como se delas pude-se advir-lhes perante o povo crédito que só o merecimento da obra desenvolvida realmente granjeia ou dependesse o prestigio do cargo constando que até se tem demorado a compra de alguma de serviço para apresentar a de aparato, vemos toda uma variedade de transigências com o sumptuário, do deslizes para o óptimo, do vencimento pela moderna técnica de suscitar apetites, cada qual per si nem sempre muito grande mas acabando, porventura somas substanciais bem merecidas de apertado exame e fiscalização (...) a manter mais puxadas as rédeas do comedimento. O digno, o eficiente, ,o bastante amplo e duradouro, o espectacular mesmo, mas para universal gozo e rendosa atracção, são imperativos a servir pela boa gerência medida a distância deles ao supérfluo à careta que não compensa, ao desperdício, ao meramente ostentoso, assim como defendeu o Erário dos que a todo o momento e por qualquer modo querem insinuar as suas transações, de-