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7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(679)

[Ver Quadro na Imagem].

18. Dada a situação geográfica longínqua de Timor em relação à metrópole e às províncias ultramarinas, com excepção de Macau, é natural que as relações externas com o território nacional não atinjam proporções semelhantes às das outras parcelas nacionais. Em 1903, 22,2 por cento das importações de Timor passaram a ser feitas da metrópole, apesar de nos anos anteriores, em média, não irem além de 19,1 por cento. Em 1964, no entanto, desce para 15,8 por cento o valor das importações com tal origem, subindo em 1965 para 32,2 por cento.
Do ultramar, apenas Macau e Moçambique podem ser considerados fornecedores de Timor, já que Angola só em alguns anos contribuiu com cerca de 0,1 por cento nas importações da província e com 1,4 por cento em 1964. A posição de Moçambique, conquistada em 1963 (sobretudo por intermédio da cerveja), passando de 2,9 para 5,1 por cento, baixou em 1964 para 4 por cento, para atingir em 1965 o valor mais elevado do período: 6,1 por cento.
Macau, dada a sua proximidade e a natureza das suas exportações, comportou-se como o melhor fornecedor ultramarino.
É, porém, o estrangeiro o grande fornecedor de Timor. Ao longo do período de 1958-1965, foram as seguintes as participações totais da província: Hong-Kong, 16,5 por cento; Singapura, 15,2 por cento; Austrália, 9,2 por cento; Keino Unido, 8,6 por cento; Japão, 10,6 por cento; Estados Unidos da América, 2,5 por cento; República Federal Alemã, 3,2 por cento, e Holanda, 2,7 por cento.

19. Nas exportações há igualmente grandes variações. Começando pela metrópole, cuja absorção variou entre 6,5 e 36,8 por cento das mesmas, pode dizer-se que consegue ter vantagens nas suas trocas externas com Timor, pois que coloca muito mais mercadorias do que as que adquire.
O ultramar vem a participar nas exportações com os mesmos territórios referidos para as importações: Macau e Moçambique. Macau aumentou o consumo de bens da província, passando de 2,5 por cento em 1958 para 11 por cento em 1964. Em 1965 a sua participação desceu para 1,3 por cento.
Analisando o território nacional como cliente de Timor e verificando o crescimento gradual das suas aquisições à província, há que registar a recessão das compras no estrangeiro até 1962 (a quota-parte das suas compras passou de 89,9 por cento em 1958 para 54,7 em 1962), seguida de uma retoma nos últimos três anos do período considerado.
Tanto em 1964 como em média, a Dinamarca foi o primeiro cliente de Timor, com as taxas respectivas de 24,6 e 24,9 por cento. Segue-se-lhe a Holanda, ocupando o segundo lugar em 1964 (15,7 por cento) e ficando anualmente com cerca de 17,8 por cento das exportações timorenses. Singapura é igualmente um bom cliente de Timor (1965 - 24,9 por cento); em média importou cerca de 12 por cento das exportações totais da província. O comportamento do Japão é muito variável, circunstância ocorrida com os restantes países: ora nada importam em certos anos, ora tomam posições de relevo; é o que acontece com os Estados Unidos da América, a República Federal Alemã, a Noruega. Entre outros consumidores podem apontar-se: Bélgica-Luxemburgo. Grécia, Hong-Kong, Austrália, Itália e França. Seguidamente se indicam as percentagens referentes às importações e exportações relativas à metrópole, ultramar e estrangeiro.