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que iremos honrar a memória destes dois trabalhadores da comunicação social.

Aplausos do PCP e do MDP/CDE.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Lage.

O Sr. Carlos Lage (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Também o Grupo Parlamentar do Partido Socialista se associa aos dois votos de pesar apresentados na Mesa, sobre o falecimento do jornalista Manuel Alpedrinha e sobre o acidente que vitimou o jornalista Paiva e Silva.
Nada mais há a dizer, visto que já foi dito tudo o que era possível, em curtas palavras, naturalmente, sobre a pena que causou a morte destes dois jornalistas, tendo sido feito também o elogio da personalidade de ambos.
Por isso, associamo-nos a estes votos de pesar, não deixando, no entanto, de sublinhar igualmente que Manuel Alpedrinha nos merece um grande respeito por causa do seu passado de lutador pela liberdade e por causa do seu talento como jornalista. Também não queremos deixar de acentuar que Paiva e Silva, um homem ainda jovem, deu sempre provas neste Parlamento, de simpatia e de espírito construtivo, pelo que aqueles que o conheceram dele guardam uma boa recordação.
O Parlamento presta, assim, uma justa homenagem a estes dois jornalistas e o Grupo Parlamentar do Partido Socialista associa-se a essa homenagem com toda a sinceridade.

Aplausos do PS e de alguns deputados do PSD.

O Sr. Presidente: - Não havendo mais inscrições, vou pôr à votação o voto de pesar pela morte do jornalista Paiva e Silva, pedindo para que depois seja guardado um minuto de silêncio.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

A Câmara guardou, de pé, um minuto de silêncio.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, vamos agora votar o voto de pesar pela morte do jornalista Manuel Alpedrinha, pedindo da mesma forma que seja guardado um minuto de silêncio.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

A Câmara guardou, de pé, um minuto de silêncio.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Amélia Azevedo.

A Sr.ª Amélia Azevedo (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: O meu grupo parlamentar - e penso que a isto aderirão as outras bancadas - não quer deixar de apresentar também um voto de pesar pelo desaparecimento do embaixador Freitas Cruz, que morreu num acidente.
O embaixador Freitas Cruz foi embaixador de Portugal em vários países, nomeadamente na Bélgica, em Inglaterra e, actualmente, em Espanha, e desempenhou as funções de ministro dos Negócios Estrangeiros.
Na minha qualidade de deputada tive ocasião de contactar com ele, tendo sido sempre acolhida, juntamente com delegações da Assembleia da República, nas embaixadas onde tínhamos reuniões, quer na Assembleia do Atlântico Norte, quer do Conselho da Europa.
Penso, portanto, que a Assembleia da República deveria guardar um minuto de silêncio, no sentido de manifestar o seu pesar pelo falecimento do embaixador Freitas Cruz e apresentar os pêsames à sua família.
A minha bancada está a redigir o voto de pesar que, suponho, terá também a anuência das demais bancadas desta Câmara.
Se V. Ex.ª permitir, o voto pode ser já discutido e votado, uma vez que julgo não haver objecções, porquanto me parece que será oportuno manifestarmos hoje e aqui o nosso pesar.

O Sr. Presidente: - Sr.ª Deputada, não posso tomar essa iniciativa, mas se os Srs. Presidentes dos grupos e agrupamentos parlamentares não se opuserem, então entender-se-á que é pertinente a apresentação imediata e por escrito do referido voto.

Pausa.

Não havendo oposição, vamos aguardar então que chegue à Mesa o voto de pesar oralmente apresentado pela Sr.º Deputada Amélia de Azevedo.

Pausa.

Srs. Deputados, o voto de pesar é do seguinte teor:

Nos termos regimentais, os deputados abaixo assinados propõem um voto de pesar e que seja guardado um minuto de silêncio em memória do embaixador Freitas Cruz.

Os Deputados: Maria Helena Valente Rosa (PS) - Amélia de Azevedo (PSD) - Lemos Damião (PSD) - Jorge Lemos (PCP) - José Luís Nogueira de Brito (CDS) - Magalhães Mota (ASDI).

Está em discussão, Srs. Deputados.
Não havendo inscrições, vamos proceder à votação do voto de pesar pela morte do embaixador Freitas Cruz, pedindo que também neste caso seja guardado um minuto de silêncio.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

A Câmara guardou, de pé, um minuto de silêncio.

O Sr. Presidente: - Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Leonel Fadigas.

O Sr. Leonel Fadigas (PS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Nos últimos anos muito se tem falado na necessidade e urgência de modernizar a agricultura portuguesa. Com isto se pretende aumentar o valor da sua participação do PIB e preparar a sua integração nas regras de funcionamento comunitário, única forma, aliás, de ela poder responder aos desafios impostos pela CEE.
Sete anos após o pedido formal de adesão, ainda a agricultura portuguesa se debate com dúvidas quanto ao interesse nessa adesão e quanto às vantagens que daí lhe advêm. Têm-se feito muitas reuniões é certo; muitos técnicos se têm deslocado a Bruxelas e outras capitais da CEE. Mas as dúvidas persistem.
Infelizmente o Ministério da Agricultura, nas suas diferentes versões, não tem sido globalmente capaz de definir um modelo de desenvolvimento ajustado às nos-