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2660 I SÉRIE - NÚMERO 79

região tudo isto é negado, intensificando-se a guerra contra o povo palestiniano.
O ocupante utiliza nestes territórios as formas mais sofisticadas, como a guerra psicológica imposta nas cidades, aldeias e nos campos de refugiados, sujeitando o povo ao toque de recolher, entradas dos campos fechados, escassez de alimentos e medicamentos, acentuando-se o isolamento destas populações, ainda mais com a falta de água, de energia e de telefone, criando-se assim condições de muito difícil sobrevivência.
Nos últimos dias, registaram-se já dezenas de mortes e centenas de feridos do lado palestiniano.
Quem, na passada sexta-feira, assistiu ao Telejornal, pôde testemunhar a brutalidade com que são espancados cidadãos indefesos na via pública.
A comunidade internacional tem de tomar consciência da verdadeira dimensão deste conflito.
Alcançar a paz e a segurança nesta região, que há mais de 40 anos vive sobre a ameaça militar, é viável unicamente através de uma solução política global na base de um acordo recíproco.
Não pode existir e nunca existirá paz autêntica só por um lado, à custa dos interesses dos restantes.
A solidariedade e simpatia pela luta deste povo tem de traduzir-se em acções políticas eficazes e concretas, com vista a chegar a uma solução global de crise do Próximo Oriente, cuja medula é, de facto, o problema palestiniano.
A democracia é na prática inseparável da liberdade e não pode haver democracia para indivíduos quando se nega a mesma a todo um povo, que está impedido de exercer e seu direito à autodeterminação, à liberdade, à democracia, o direito a ter uma pátria, a viver em paz e a construir uma vida de felicidade.

Pelo Grupo Parlamentar do PCP, António Mota.

Os REDACTORES: José Diogo - Anita Pinto da Cruz - Maria Leonor Ferreira - Ana Marques da Cruz - Isabel Barral.

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