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te, ficou clara é que os socialistas têm, a nosso ver, uma política de insegurança. Nós propomos um modelo diferente de combate à criminalidade e de organização das forças policiais.

Aplausos do CDS-PP.

Vozes do PS: - Nada disso!

O Orador: - E, neste debate, Sr. Ministro António Costa,…

A Sr.ª Maria Celeste Correia (PS): - Foi brilhante!

O Orador: - … o problema de o senhor ser levemente mais realista do que a maioria em que se integra,…

Vozes do PS: - Essa é boa!

O Orador: - … pode ser analisado da seguinte forma: é que, apesar de o senhor ser um pouco mais realista, fica sempre aquém da realidade.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Chega sempre atrasado aos fenómenos que pretende, teoricamente, combater. E a prova disso é a total inexistência de qualquer espécie de política integrada, relativamente à criminalidade mais violenta, à delinquência juvenil e à delinquência em bandos, que, nas grandes cidades portuguesas - repito -, são os fenómenos mais preocupantes.
Neste debate, não sei, Sr. Ministro, se são colegas seus que estão démodés, mas sei uma coisa: é que V. Ex.ª, face à realidade, ainda está démodé.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - O seu colega da Administração Interna, em vez de ter confirmado o seu perfil, aproximou-se, num mimetismo que nós não esperávamos, do Dr. Fernando Gomes, que, em matéria de segurança, não deixou saudades.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

Vozes do PS: - Não apoiado!

O Orador: - Esperemos pelo evoluir das circunstâncias para que a VV. Ex.as se aplique aquele dizer que eu um dia ouvi a um político conservador famoso da União Europeia sobre os socialistas: só acertam quando rectificam.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Neste debate, vi o Bloco de Esquerda - que já não está presente - dizer, basicamente, a mesma coisa de sempre. O Bloco de Esquerda tem uma obsessão contra as forças de segurança. Por vontade do Bloco de Esquerda, como sabem, nem os polícias andavam armados, e, quando tinham de perseguir alguém para deter um assalto, se tocassem nesse alguém, já tinham cometido um crime de agressão e, portanto, era preciso um polícia para prender cada polícia.

O Sr. José Barros Moura (PS): - Isso é uma caricatura!

O Orador: - Esta é, aliás, a versão daquilo a que o Sr. Ministro chamava, aí muito démodé, uma política criminal partilhada à sua esquerda. Se partilha com o Bloco de Esquerda a política criminal, Sr. Ministro, então, estamos muito pior do que algum dia pensámos!

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - O Partido Comunista, como fiz questão de esclarecer o Sr. Deputado João Amaral, é muito mais previsível em questões de segurança do que o seu colega da extrema-esquerda, até porque parece-me que há algo evidente, ou seja, que os camaradas de base certamente fazem chegar aos camaradas Deputados a notícia da realidade…

Protestos do Deputado do PCP Lino de Carvalho.

É por isso, certamente, que o Partido Comunista…

Protestos do Deputado do PCP Lino de Carvalho.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, agora tenho de proteger o Sr. Deputado Paulo Portas…! Faça favor de o deixar falar!

O Orador: - Penso que o Sr. Deputado Lino de Carvalho devia achar que eu estava a falar da TAP... Mas não!

Protestos do Deputado do PCP Lino de Carvalho.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Lino de Carvalho, não lhe dei a palavra.
Faça favor de continuar, Sr. Deputado Paulo Portas.

O Orador: - Essa evolução do Partido Comunista, que já tínhamos notado nos presidentes de juntas de freguesia de Lisboa, nalguns discursos mais preocupados e menos simplistas quanto a certos complexos relativamente à segurança e à autoridade, penso que é uma evolução positiva e mais previsível, o que, aliás, é próprio de um partido institucional e, portanto, nada tenho a comentar nessa matéria.
Quanto ao Partido Socialista, Sr. Ministro, basta lembrar-lhe o que aqui foi dito, uma frase magistral relativamente ao tema que estava em foco, para o senhor perceber a divisão que vos percorre, a enorme divisão interior, que é respeitável, que cada um de vós tem.
O Sr. Deputado e Vice-Presidente desta Assembleia, Manuel Alegre, quando aqui votámos um voto de solidariedade para com os estudantes do Instituto Superior Técnico, fez, da tribuna, uma reflexão que não mais esqueço: