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29 DE JUNHO DE 2001 13

Espanha! Portanto, o problema não está na conjuntura rumo que tem para propor ao País?! internacional, o problema está no Governo e no Primeiro- Ministro, porque estamos a ser mal governados! Aplausos do PSD.

Aplausos do PSD. Protestos do PS. Protestos do PS. Para terminar, Sr. Primeiro-Ministro, fez uma acusação ao PSD que não posso aceitar. Nós não queremos desman-A própria Comissão Europeia veio, ontem, reconhecer telar o Estado social. Em matéria de vocação social, não

que o Governo perdeu uma oportunidade de ouro e não aceitamos lições de ninguém! aproveitou a conjuntura internacional favorável para tomar as medidas que, então, se impunham. Mais uma vez, a Vozes do PSD: — Muito bem! lógica da cigarra! E agora somos confrontados com um programa de austeridade que podia ter sido evitado, se Protestos do PS. tivessem sido ouvidos os nossos avisos, se tivessem sido ouvidas as recomendações de tantos — organizações inter- O Orador: — Queremos, isso sim, desmantelar a bu-nacionais, economistas, governantes — que, em devido rocracia, desmantelar os institutos para a clientela partidá-tempo, disseram ao Governo que estava a seguir um mau ria, desmantelar o desperdício, desmantelar tudo aquilo caminho. que é inútil, desmantelar o Estado ao serviço do partido,

O Sr. Primeiro-Ministro falou agora na economia em queremos desmantelar tudo aquilo que tem sido um factor «V» ou em «U» dos Estados Unidos. Mas o problema foi de atraso no nosso país! que V. Ex.ª seguiu, como sempre, o seu caminho em ss e, por esse caminho, vai acabar com a economia em a de Vozes do PSD: — Muito bem! abismo, do abismo para que V. Ex.ª a está a conduzir.

O Orador: — E, Sr. Primeiro-Ministro, permita-me Aplausos do PSD. que conclua, dizendo-lhe o seguinte: numa certa fase do seu discurso, resolveu resumir a sua filosofia, dizendo, Protestos do PS. textualmente, que «O mundo é como é (…)». V. Ex.ª falou também, no início do seu discurso, numa A Sr.ª Maria Celeste Correia (PS): — E é!

campanha. O Sr. Primeiro-Ministro acredita mesmo que há uma conspiração?! O Orador: — Sr. Primeiro-Ministro, é verdade que o

mundo é como é, mas a nossa responsabilidade de políti-Vozes do PS: — Há, há! cos é mudá-lo para melhor e, quando já não temos energia ou força para isso, o melhor é dar lugar a outros. O Orador: — Acredita mesmo que os sindicatos e os

empresários se organizaram?! O Sr. Primeiro-Ministro Aplausos do PSD. acredita numa coligação entre o Sr. Deputado Carlos Car- valhas e o Presidente da Associação Empresarial Portu- Protestos do PS. guesa?! Acredita numa coligação entre o FMI, a OCDE e o Prof. Manuel Maria Carrilho?! O Sr. Presidente: — Para responder, dispondo, igual-

mente, de 5 minutos para o efeito, tem a palavra o Sr. Pri-Risos do PSD e do CDS-PP. meiro-Ministro. Protestos do PS. O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Depu- tado Durão Barroso, esta foi, de facto, uma oportunidade Acredita numa coligação entre o Prof. Cavaco Silva e o perdida, mas mais uma oportunidade perdida para si.

Prof. Sousa Franco?! Aplausos do PS. Risos do PSD e do CDS-PP. Protestos do PSD. O Sr. Primeiro-Ministro acredita que há um complot do

euro, do dólar e do preço do petróleo?! E por uma razão simples: o Sr. Deputado preparou-se, com uma cartilha, para um discurso que eu não fiz… O Sr. Narana Coissoró (CDS-PP): — Para atacar a

Bolsa! Vozes do PSD: — Não fez?! O Orador: — O Sr. Primeiro-Ministro acredita que há O Orador: — … e referiu um discurso que eu não fiz!

um complot, uma conspiração do mundo, da realidade e da economia contra si?! O Sr. Primeiro-Ministro não é capaz Aplausos do PS. de reconhecer que o problema e a responsabilidade está na sua falta de coerência, na sua inconsistência e na falta de Protestos do PSD.