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0592 | I Série - Número 012 | 16 de Outubro de 2003

 

O Sr. José Sócrates (PS): - E não é economista!

O Orador: - ... de uma forma clara, a má fé com que o Partido Socialista...

Protestos do PS.

... está disponível para debater esta matéria.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Pelo conteúdo e pela forma, a Sr.ª Deputada demonstrou que, seja o que for que venha escrito nas Grandes Opções do Plano e no Orçamento do Estado para 2004, os senhores já têm o discurso feito: dizer mal, dizer mal e dizer mal!

Vozes do PSD: - Claro!

O Orador: - Nem esperaram que os documentos entrassem na Assembleia da República, que fossem entregues ao Sr. Presidente e distribuídos às bancadas, para que a Sr.ª Deputada o pudesse ler de uma forma séria,...

Protestos do PS.

... e, depois, apresentar as suas críticas. Não é algo que nos admire. Trata-se de uma má fé a que, infelizmente, já nos tem habituado.
Mas, infelizmente, Sr.ª Deputada, permita-me que lhe faça ainda um comentário: depois de nada ter feito em termos de reformas estruturais deste país,...

Vozes do PS: - Oh!...

O Orador: - ... indispensáveis para que atingíssemos o nível de desenvolvimento que todos ansiamos, o Partido Socialista tem ainda este à-vontade para, de um momento para o outro, vir dizer que as reformas que estão a ser feitas na saúde, na Administração Pública, na justiça e na ciência nada interessam, são mera especulação.

O Sr. José Magalhães (PS): - Não! É mesmo mau!

O Orador: - Os senhores estão habituados a muitos discursos, não estão habituados à acção, e é isto que nos diferencia.

Aplausos do PSD.

Vozes do PS: - Oh!...

O Orador: - Finalmente, Sr.ª Deputada, permita-me que lhe faça duas perguntas concretas. Como é que a Sr.ª Deputada analisa todos os comentários e intervenções públicas de personalidades independentes do Governo, como, por exemplo, o Governador do Banco de Portugal e as referências que são feitas pela Comissão Europeia,...

O Sr. José Sócrates (PS): - E o Conselho Económico e Social!?

O Orador: - ... que são positivas para a política económica que está a ser seguida e que salientam como é indispensável manter uma política de seriedade das contas públicas para atingirmos o nível de desenvolvimento que todos ansiamos? Como é que tudo isto para si é completamente indiferente?

O Sr. Afonso Candal (PS): - E o Conselho Económico e Social não tem credibilidade?!

O Orador: - Isso prova que está a deixar de lado quem tem credibilidade, para, pura e simplesmente, pegar em questões paralelas à questão de fundo. E a questão de fundo é muito simplesmente esta: só há possibilidade de distribuir riqueza depois dela ser criada,...

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - ... por isso é que temos de apostar na economia, no desenvolvimento das áreas económicas, na agricultura, no comércio e nas exportações portuguesas para termos os rendimentos de que todos precisamos para reforçar as