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1725 | I Série - Número 030 | 11 de Dezembro de 2003

 

… que tem escrito, em relação à saúde, "novo hospital de Seia". Sr. Ministro, não quer ser confrontado com esta situação em Seia? Ou será que não quer ser confrontado com os autarcas do PSD daquela cidade, que já suspenderam os respectivos mandatos na autarquia e que ameaçam demitir-se se o Sr. Ministro não for a Seia dar uma resposta positiva relativamente a esta questão do hospital?

O Sr. Afonso Candal (PS): - Tem de ir aos sítios, Sr. Ministro!

O Orador: - Ou será que o Sr. Ministro não quer ser confrontado com uma directora de hospital - e que, segundo parece, vai ser substituída dentro de dias - que transformou aquele num dos hospitais de maior rentabilidade neste país e que afirma estar desmotivada e não conseguir motivar os profissionais daquele hospital por o PSD não estar a cumprir as promessas que fez na campanha eleitoral?
Será que este Governo quer acabar com o hospital de Seia? Ou será que o Sr. Ministro tem medo?
Não tenha medo, Sr. Ministro! As pessoas do distrito da Guarda, embora zangadas com este Governo, sabem receber bem quem lá vai, portanto, não tenha medo de ir à Guarda e a Seia.
Corre por lá que o Sr. Ministro agendou para o próximo dia 17 a ida a Seia. Será nesse dia que vamos ter o prazer de o ver naquela cidade?
Já agora, se for a Seia, convido-o a ir também à Guarda visitar o respectivo hospital para ver como é possível um hospital distrital funcionar sem um único radiologista. Repito: neste momento, não há um único radiologista em funções no hospital da Guarda! E convido-o também a ver o serviço de pediatria, porque foi dito durante a campanha eleitoral que o problema deste serviço seria resolvido de um momento para outro se o PSD fosse poder, que teríamos pediatras em fartura. Ora, neste momento, a pediatria do hospital da Guarda está novamente à beira da ruptura, os pediatras estão a sair…

O Sr. Presidente (Lino de Carvalho): - Sr. Deputado, o seu tempo esgotou-se, tem de terminar.

O Orador: - Termino já, Sr. Presidente.
Por fim, Sr. Ministro, quando for à Guarda aproveite ainda para debruçar-se sobre o problema da localização do novo hospital.
Sr. Ministro, não ouça só o aparelho do PSD; vá ao terreno, oiça as pessoas locais, os profissionais de saúde, pois, certamente, será enriquecedor.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Lino de Carvalho): - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Veiga.

O Sr. Paulo Veiga (CDS-PP): - Sr. Presidente, Sr. Ministro da Saúde, assistimos com atenção à intervenção do Partido Comunista Português onde foram levantadas dúvidas de todo o género quanto às diversas reformas levadas a cabo por este Executivo.
A pergunta que lhe faço é simples e legítima face aos números que o Sr. Ministro apresentou nesta Câmara.
Pela primeira vez, desde que me lembro, a despesa vai ficar abaixo do orçamentado,…

O Sr. João Rui de Almeida (PS): - Aonde?!

O Orador: - … com índices de eficiência muito melhores, face ao período homólogo do ano passado.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Ninguém pode negar que o sucesso financeiro destas medidas é resultado das reformas introduzidas por este Governo, tanto ao nível da política do medicamento, como com a introdução de novos princípios de gestão empresarial.
Assim, pergunto a V. Ex.ª se estima que esta tendência vai ou não continuar no próximo ano.
Pergunto também se a tendência de aumento da eficiência, tanto ao nível da despesa, como da prestação de serviços médicos, no que toca aos hospitais SA, se vai destacar ainda mais dos números, também positivos mas mais modestos, apresentados pelos hospitais SPA.