O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1727 | I Série - Número 030 | 11 de Dezembro de 2003

 

sua bancada, de estar 25 minutos preso na neve. Nem isto me faz desistir!
Sr. Deputado, costumo cumprir o que digo, e eu disse que, até ao final deste ano, iria a Seia.
Deixe-me dizer-lhe, Sr. Deputado, que me preocupo, e muito, com todas as pessoas que têm problemas na área da saúde, de que, neste momento, sou o responsável máximo em Portugal. E, obviamente, Seia necessita de melhorar os cuidados hospitalares. Precisamos de dar melhores condições às pessoas de Seia.

O Sr. Fernando Cabral (PS): - Merece ou não um novo hospital?

O Orador: - Com certeza, Sr. Deputado!
Hei-de ir a Seia. Vamos tentar resolver o problema - aliás, o Sr. Deputado tem, com certeza, acompanhado o que tenho vindo a fazer. E, portanto, não é por isso que deixarei de ir a Seia.
Sr. Deputado Paulo Veiga, de facto, pela primeira vez, temos, em Portugal, a situação de as despesas serem inferiores ao orçamentado. Antes de mais, diria que é algo que tem a ver não só com o Ministro mas também com todos os profissionais, com a introdução de novas medidas no sentido da eficiência, da melhoria de funcionamento, com a introdução dos genéricos e ainda com um outro aspecto: o grau de ineficiência era tão alto que as primeiras medidas que tomámos têm, porventura, um efeito mais do que proporcional. De facto, a herança que recebemos era de tal forma descontrolada que, quando começámos a introduzir algum rigor - "rigor" no sentido de maior equidade, porque, para nós, o aspecto fundamental não é o dos custos mas o de darmos melhores cuidados de saúde à população -, viram-se logo os efeitos.
Portanto, o que dizemos é que isto é possível ser feito com rigor, coisa que não tinha havido até agora.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Lino de Carvalho): - Tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Ginestal.

O Sr. Miguel Ginestal (PS): - Sr. Presidente, Sr. Ministro da Saúde, vou falar-lhe do hospital de Viseu.
V. Ex.ª, três meses antes do prazo, exonerou a administração que encontrou no Hospital de São Teotónio, de Viseu. Nomeou uma outra, do PSD, que, por nunca se ter entendido consigo, foi agora substituída. No seu elevado critério, V. Ex.ª nomeou, depois de muitos meses de negas, uma outra administração para substituir aquela.
Perante a recusa permanente de quase uma vintena de putativos administradores, uma funcionária de finanças, um funcionário bancário e um militar na reforma foram as suas escolhas há pouco mais de um mês.

O Sr. João Rui de Almeida (PS): - À grande equipa!

O Orador: - A 20 dias do final do ano, ainda ninguém aceitou a direcção clínica e a direcção de enfermagem do hospital.
O segundo administrador só está em funções há cerca de 10 dias, mas todos, no seu conjunto, ainda não visitaram os serviços que tutelam. Estão barricados numa sala e só assim se compreende que não tenham dado conta que o Sr. Vítor tenha sido "despejado" e abandonado na porta principal deste hospital.
Quando é que o Sr. Ministro assume as suas responsabilidades e devolve a estabilidade que o brio profissional de cerca de 1700 funcionários do hospital de Viseu creditaram em nome da maior instituição empregadora do distrito?
Talvez seja por isto que V. Ex.ª mantém na gaveta, contrariando as normas institucionais e regimentais desta Casa, a resposta a um conjunto de perguntas que formulámos através de requerimentos e que oportunamente lhe foram dirigidos.
Assim, quero aproveitar a oportunidade para voltar a questioná-lo sobre várias matérias.
Como explica que, de acordo com os critérios de avaliação da qualidade dos serviços prestados aos utentes, o Hospital de São Teotónio, de Viseu, tenha descido no ranking nacional, entre Julho e Agosto, do 7.º para o 9.º lugar? Esta nossa preocupação cresce quando se sabe que há pouco mais de dois anos o hospital de Viseu estava, no ranking nacional, em 4.º lugar. Como explica o Governo esta queda?
Qual o verdadeiro défice do hospital de Viseu? São 7 ou 13 milhões de euros? E como tenciona o Governo cobrir este défice? Aumentando ou esgotando o capital social? Recorrendo à banca, ou privatizando?