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3159 | I Série - Número 057 | 28 de Fevereiro de 2004

 

empresas portuguesas está já em curso não por mero exercício académico, como disse o Dr. Ferro Rodrigues mas na base de exemplos concretos, que já a seguir referirei.
O Governo e a maioria afirmaram sempre, desde o primeiro dia do mandato, que, perante o estado herdado do nosso país, se impunha uma primeira fase de exercício desse mesmo mandato de rigor, de contenção, de controlo de défice das finanças públicas e uma segunda fase do mandato igualmente de rigor, de contenção, de controlo de défice mas onde já se ia notar a retoma e o crescimento.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - E vê-se hoje que essa retoma e esse crescimento já estão a ocorrer, como se vê também que as empresas portuguesas, quer do sector público quer do sector privado, estão mais competitivas. O que nos demonstra (e já vamos aos exemplos) que tinham razão o Governo e a maioria e que não tinha razão a oposição.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Para não variar!

O Orador: - Isto é muito importante, porque daqui a pouco tempo os portugueses terão novamente de julgar este mandato, mas terão também de julgar aquilo que foi o exercício da oposição. E é do balanço que façam entre quem falou verdade e quem não falou verdade que também dependerá o seu sentido de voto.
Sendo que é também por isso que a oposição desespera. A oposição desespera e a incomodidade é visível, porque os resultados aparecem. Se os resultados não aparecessem, a oposição não tinha de se preocupar, não tinha sequer de afirmar aquilo que é uma evidência demonstrada e afirmada pela própria União Europeia.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Todos os agentes credenciados ao nível da União Europeia, que estão obrigados com muito rigor a verificar desde logo o controlo do défice, dizem que em Portugal o défice ficou abaixo dos 3%. E em Portugal o que é que diz a oposição? Afirma o contrário: que o défice não ficou abaixo dos 3%. Afinal, em que é que ficamos?

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Em quem é que os portugueses hão-de acreditar: no Governo que o demonstra, na União Europeia que o comprova, ou na oposição que, irresponsavelmente, não o quer reconhecer? Certamente que não será nesta oposição, até porque há factos (e é a esses factos que agora me vou referir) que demonstram que, efectivamente, a retoma já ocorre, que o aumento de competitividade das empresas portuguesas é uma realidade.
Vou referir apenas alguns desses exemplos.
Enquanto a oposição alarma todos os dias os portugueses com o "papão" espanhol, o Sr. Primeiro-Ministro, em Espanha, vê no interesse de Espanha um estímulo ao nosso próprio crescimento e uma vantagem para a economia portuguesa.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - Este discurso, veja-se bem, está agora confirmado nos factos, porque, perante economias de pesos tão diversos, conseguiu-se inverter o défice da balança comercial, Portugal exportou mais do que importou de Espanha e o mesmo se diga relativamente à balança comercial considerada como um todo, que, de acordo por exemplo com os dados do Instituto Nacional de Estatística - não do Partido Socialista -, só até Novembro, diminuiu cerca de 11,9%.
Este é um exemplo, mas há outros!!
Enquanto a oposição e o Partido Socialista, em particular, alarmam os portugueses, todos os dias, com o inevitável definhamento de empresas estratégicas que prestam serviços fundamentais, a Galp Energia fechou o exercício de 2003 com um aumento de 115% dos lucros consolidados, a EDP atingiu o valor mais alto da sua cotação em Bolsa desde Julho de 2002, a TAP Air Portugal, cuja situação justificou uma comissão de inquérito há bem pouco tempo, anunciará resultados líquidos de 20 milhões de euros, em 2003, 8 milhões de euros acima dos objectivos previstos.
Enquanto a oposição alarma os portugueses com o inevitável argumento do encerramento de