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12 ISÉRIE — NÚMERO2

O Orador: —Sr. Presidente, em segundo lugar, para a boa condução dos trabalhos e para o bom

entendimento do que disse o Sr. Deputado Miguel Frasquilho, quero aqui acrescentar que, tendo sido o Sr. Deputado convidado a comparecer numa sessão em que os autores do estudo, cientistas de mérito, teriam toda a oportunidade de esclarecer o Sr. Deputado, ele não o pôde fazer.

O Sr. Deputado Miguel Frasquilho não pôde estar presente, mas eu tive o cuidado de convidá-lo para que ele pudesse dizer aos autores aquilo que disse aqui... Não sei se o diria da mesma forma, diria, com certeza, com um cunho científico «muito mais elevado» para receber a resposta adequada…!

Aplausos e risos do PS. O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Isto é uma interpelação à Mesa? O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — O que é que isto releva para a condução dos trabalhos, Sr.

Presidente? O Orador: —De qualquer maneira, como presumo que o Sr. Deputado Miguel Frasquilho também não

teve tempo de estudar a fundo, não conhece, inclusivamente, o modelo econométrico, eu gostaria, repito, para a boa condução dos trabalhos, de dar a oportunidade ao Sr. Deputado Miguel Frasquilho de, na sua resposta, acrescentar aquilo que for realmente relevante para que não fique dúvida quanto à seriedade das suas próprias observações e que entenda que, de facto, não se deve falar daquilo que, porventura, não se conhece a fundo.

Por isso, eu gostaria de entregar ao Sr. Deputado Miguel Frasquilho um exemplar do livro O impacto orçamental macroeconómico das SCUT para que ele então, doutamente, possa fazer as suas considera-ções que serão registadas na Academia respectiva.

(Neste momento, o Sr. Deputado do PS João Cravinho faz a entrega de um exemplar do livro referido ao

Sr. Deputado do PSD Miguel Frasquilho.) Aplausos do PS. O Sr. Presidente: —Para uma interpelação à Mesa, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Marques Gue-

des. O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Sr. Presidente, quero protestar junto do Sr. Presidente pelo facto

de ter permitido esta intervenção que, «à pala» de ser uma interpelação à Mesa, foi apenas uma envergo-nhada tentativa de defesa da consideração. E envergonhada por dois motivos: em primeiro lugar, porque ela não tinha sido, em nenhum caso, posta em causa pelo Sr. Deputado Miguel Frasquilho, não é verdade que o Sr. Deputado Miguel Frasquilho tenha dito que era posta em causa a seriedade do estudo, o que disse foi que o estudo não era imparcial…

A seriedade posta em causa é a do Governo que é a seriedade política relativamente ao estudo. Se o Sr. Deputado ouviu, a única coisa que foi posta em causa foi a sua imparcialidade, repito.

Portanto, Sr. Presidente, não posso deixar de protestar por V. Ex.ª autorizar que, de uma forma encapo-tada, que não permite depois o direito de resposta por parte do visado, tenha sido feita uma intervenção deste tipo no Plenário, deturpando, de resto, aquilo que tinha sido dito.

Aplausos do PSD. O Sr. Presidente: —Sr. Deputado Luís Marques Guedes, a interpelação do Sr. Deputado João Cravi-

nho foi autorizada pela Mesa. Não sei se o Sr. Deputado quererá fazer um protesto pelo facto de o Presi-dente ter autorizado a sua interpelação… O Sr. Deputado Miguel Frasquilho também poderia tê-la feito.

Para uma interpelação à Mesa, tem também a palavra o S. Deputado Nuno Teixeira de Melo. O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Sr. Presidente, uma vez que a interpelação, assim chama-

da, não foi interrompida, gostaria que nos ajudasse a perceber em que é a que a interpelação do Sr. Depu-tado João Cravinho ajudou à condução dos trabalhos.

Porque, com franqueza, não percebo… Toda a razão de ser da intervenção do Sr. Deputado João Cravi-nho, que agora se ausenta, pelo menos para parte mais remota da Sala, teve como fundamento o auxílio na boa condução dos trabalhos, mas, ouvindo-o com muita atenção, como oiço sempre, repito que não percebo em que é que isto pôde ajudar na boa condução dos trabalhos. Porventura, a Mesa poderá escla-recer-me.

O Sr. Presidente: —Está feita também a interpelação de V. Ex.ª.