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8 DE NOVEMBRO DE 2006

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Certamente, não há mudança possível sem esforço, tal como não há esforço de mudança que não suscite resistências.

O Sr. Alberto Martins (PS): — Como se viu!…

O Orador: — Mas o Governo não foi mandatado pelos interesses instalados; o Governo foi, isso, sim, mandatado pela maioria do povo, para fazer prevalecer o interesse geral.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Orador: — Há, neste momento, milhões de portugueses a dar o seu melhor para construir um País mais próspero. É com esses que contamos e é a esses que quero dirigir uma palavra de confiança e uma palavra de esperança: o rumo que traçámos está a produzir resultados, bons resultados, e vamos prossegui-lo. E vamos prossegui-lo, em nome do futuro, em nome de um país de oportunidades, de justiça e de modernidade, em nome de um país melhor.

Aplausos do PS, de pé.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos iniciar a primeira ronda de perguntas, dispondo, cada interveniente, incluindo o Sr. Primeiro-Ministro para a resposta, de 5 minutos.
Tem a palavra, em primeiro lugar, o Sr. Deputado Luís Marques Mendes.

O Sr. Luís Marques Mendes (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, começo pela Madeira.

Vozes do PS: — Ahhh…!

O Orador: — Fui, de facto, à Madeira e vou sempre a todos os locais do País onde entendo ir!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Muito bem!

O Orador: — E fui à Madeira não tanto por uma questão partidária mas para defender, com a minha palavra, a autonomia regional — instrumento de solidariedade para com as regiões autónomas e de reforço da coesão nacional.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Podia ter ido aos Açores defender a autonomia regional!

O Orador: — Mas fui à Madeira também para denunciar o comportamento de um Governo que, de uma forma partidária e sem sentido de Estado, está a tentar fazer um bloqueio financeiro a uma região autónoma, para tentar ganhar as eleições em 2008.

Aplausos do PSD.

Fui à Madeira, Sr. Primeiro-Ministro, e assumo-o, com todo o gosto. Mas, já agora, há um ano atrás, quando estávamos em eleições autárquicas e se passava um dos casos mais graves, em termos democráticos, em Portugal, em Felgueiras, o Sr. Primeiro-Ministro, covardemente, não foi lá, não pôs lá os pés!!

Aplausos do PSD.

Protestos do PS.

Em Felgueiras, há um ano atrás, não se passava «uma questão de estilo político»…!

Protestos do PS.

Sr. Presidente, peço desculpa, mas assim não consigo falar…

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço silêncio aos que não estão satisfeitos com a intervenção do orador e aos que estão satisfeitos com a intervenção do orador mas que são, igualmente, ruidosos.
Peço que guardem silêncio, para que ouçamos o orador que está a intervir.

O Orador: — Os Srs. Deputados do PS deviam seguir o conselho do Sr. Primeiro-Ministro, no sentido de não gritarem quando um orador está a intervir.