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I SÉRIE — NÚMERO 32

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que essa prontidão não foi suficiente.
Portanto, há que apurar por que é que não foi e há que agilizar os procedimentos para que estes meios possam acorrer com mais rapidez, de modo a que não aconteça aquilo que sucedeu.
Temos também de ver se os meios da Polícia Marítima são adequados, se há articulação entre as várias entidades, designadamente, a Marinha, a Polícia Marítima e o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, se estes se articulam adequadamente para acorrerem o mais depressa possível a estas situações. É possível verificar se temos os heliportos necessários e distribuídos pelo território nacional.
Nós próprios, em sede discussão de Orçamentos do Estado, temos colocado a questão da criação de mais um heliporto na região Norte.
Portanto, há muita coisa que temos de aprofundar e de discutir. É essa, fundamentalmente, a nossa proposta e congratulamo-nos que haja concordância relativamente a ela.
Podemos fazer um importante e frutuoso trabalho, mas, obviamente, neste momento, a hora é, sobretudo, de pesar, de solidariedade e de conforto para com as familiares das vítimas.

Aplausos gerais.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Marques Guedes.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em 2007, vamos entrar no terceiro ano da governação socialista. Acabou o tempo das desculpas e dos adiamentos. O País já não se satisfaz com anúncios e com promessas vãs. Os portugueses querem resultados positivos e concretos.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Orador: — Durante os últimos dois anos, à generalidade dos cidadãos foi imposto um violento apertar de cinto, foram exigidos sacrifícios e retirados direitos e expectativas. Apesar disso, a situação do País, das famílias e das empresas não melhorou. Pelo contrário, piorou.
Propaganda à parte, a verdade é que, pela primeira vez na nossa história recente, vive-se um período de retoma e de crescimento económico na Europa que Portugal não consegue acompanhar.
Pior: em 2006, o nosso crescimento económico foi o mais baixo de toda a União Europeia. Em termos de crescimento da produtividade, o nosso país situa-se nos três últimos lugares da Europa a 25, muito atrás do que se passa aqui ao lado, na nossa vizinha Espanha, muito atrás daquela que é a média europeia.
O Primeiro-Ministro diz que passo a passo Portugal está a recuperar. A verdade, porém, é que passo a passo Portugal vai ficando mais longe da Europa. Já fomos o 14.º país no ranking europeu, em termos de desenvolvimento e de riqueza, hoje baixámos para o 18.º lugar e em 2008, de acordo com as previsões oficiais, vamos baixar para um vergonhoso 20.º lugar.
Estes são os resultados de dois anos de mandato de governação socialista. Resultados que têm responsáveis, responsáveis que são conhecidos: o Governo do Partido Socialista e as políticas de asfixia da nossa economia seguidas pelo Eng.º José Sócrates.

Aplausos do PSD.

A política deste Governo é marcada por dois pilares: propaganda e arrogância.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Muito bem!

O Orador: — Semana após semana, os portugueses são bombardeados com doses maciças de promessas, programas fantásticos de modernização, megaprojectos de fazer inveja aos nossos parceiros mais desenvolvidos, anúncios de uma coragem e determinação férreas de um Primeiro-Ministro que só falta dizer-nos que Portugal não o merece.

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Muito bem!

O Orador: — E, no entanto, o poder de compra dos portugueses não aumenta, o que aumenta são os impostos sobre as pessoas e sobre as empresas.
Veio, hoje, o Ministro da Presidência dizer que há muitos investimentos em carteira, mas o que o Ministro e o Governo deveriam explicar é por que razão o investimento cai há sete trimestres consecutivos, algo nunca visto entre nós.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Isso é que é verdade!