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16 | I Série - Número: 054 | 1 de Março de 2007

Aplausos do PS.

Essa é a nossa diferença!! Nós fazemos a reforma! E fazemos a reforma em benefício de todos e não nos deixamos impressionar com aqueles que se manifestam e expõem os seus pontos de vista, mas, na maior parte dos casos, essa posição resulta apenas de não estarem bem informados.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

O Orador: — É porque o País precisa de ter consciência da necessidade de fazer esta reestruturação e esta reforma.
E, Sr. Deputado, não venha com essa do recuo, porque isso não convence ninguém!

Risos do Deputado do PSD Agostinho Branquinho.

O Sr. Ministro da Saúde fez exactamente aquilo que disse que faria desde o início: as reformas devem ser, em primeiro lugar, estudadas e pensadas. Foi o que foi feito: foi constituído um grupo de trabalho técnico, que propôs ao Governo uma reestruturação. Depois disso, houve uma consulta pública e um debate e agora o Sr.
Ministro está a aplicar essa reforma, mas está a aplicar essa reforma pretendendo assegurar-se de que as mudanças respeitam um período de transição, por forma a criar segurança nas pessoas e a garantir que tudo será feito para que os novos meios possam possibilitar uma melhoria do serviço de saúde em todos os sítios.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Orador: — Foi isso que conduziu aos protocolos. Se o Sr. Deputado olhar para os protocolos, se ler os protocolos, verá que não são protocolos para deixar tudo na mesma mas, sim, para fazer mudanças de acordo com aquilo que os próprios autarcas reconhecem que é preciso mudar para dar mais qualidade, mais segurança e, principalmente, dar uma verdadeira urgência às pessoas em Portugal.

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD). — Então, não há palmas?!

O Orador: — Eu sei que, no passado, a sua via foi: não nos metamos por aí porque os problemas vão ser tantos que, realmente, talvez até não compense. Não, Sr. Deputado, não é essa a atitude deste Governo!! Nós vamos fazer esta reforma em nome do Serviço Nacional de Saúde, em nome dos interesses dos cidadãos, principalmente daqueles que hoje no nosso país — e são cerca de 450 000 — estão a mais de uma hora de distância do serviço de urgência!

Aplausos do PS.

A isto chama-se fazer e não falar! E aquilo a que o Sr. Deputado ainda não respondeu é por que é que, há um ano, no congresso do seu partido, propôs ao seu partido que a rede de urgências devia ser reformulada, redimensionada,…

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Exactamente!

O Orador: — … e, afinal de contas, quando o Governo, com base numa proposta técnica, pretende redimensioná-la, o Sr. Deputado é contra.

O Sr. Mota Andrade (PS): — É o costume!

O Orador: — Mais uma vez, Sr. Deputado, a isso chama-se oportunismo político.

Aplausos do PS.

Vê alguém na rua a contestar, e lá está o Sr. Deputado a dar-lhes razão contra o Governo, que é arrogante e que não respeita os pontos de vista das populações.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Por acaso é verdade!

O Orador: — Sr. Deputado, para todos os que andam na actividade política isto é claro: o Sr. Deputado não lidera! O Sr. Deputado vai atrás! O Sr. Deputado anda a reboque, e isso é a marca da sua liderança ao longo destes últimos dois anos!!