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38 | I Série - Número: 110 | 7 de Setembro de 2007

O Orador: — … e, na falta de resposta positiva, por se tratar, na avaliação da GNR, de crime semi-público, não os puderam deter.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Não é verdade!

O Orador: — Participaram ainda às autoridades judiciárias competentes, que conduzem o competente inquérito.
Portanto, Sr. Deputado, porque os factos não são substituídos por adjectivos, por apreciações pouco rigorosas, a conclusão dos factos é que a GNR cumpriu o seu dever em Silves,…

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Não cumpriu!

O Orador: — … tal como cumpriu na Fatacil e no patrulhamento das praias do Algarve, garantindo a segurança dos cidadãos e, por isto mesmo, merece o reconhecimento do Governo e do povo português.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Ainda vai dar um louvor, querem ver!

O Orador: — Garantir a segurança interna não é desautorizar uma força de segurança quando cumpre o seu dever.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): — Mas não cumpriu!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — O problema é que não cumpriu!

O Orador: — E o Governo e o povo estão a reconhecer o papel da Guarda Nacional Republicana.
Já que falamos em segurança, apesar de a ligação entre este episódio e o assalto em Viana do Castelo ser uma das afirmações mais extraordinárias que ouvi na vida pública, devo dizer que também em Viana do Castelo as forças de segurança — a PSP, a GNR e a PJ — cumpriram o seu dever. «Deram o peito às balas»! Conseguiram deter os assaltantes! E tinha-lhe ficado bem, Sr. Deputado, se tivesse tido uma palavra de reconhecimento para as forças de segurança portuguesas,…

Aplausos do PS.

… em vez de ter usado palavras de demagogia acerca do que se passou em Viana do Castelo.
Devo dizer, Sr. Deputado, que estamos serenos, mas não impávidos. Estamos do lado das forças de segurança, estamos do lado dos portugueses e das vítimas, para reprimir o crime, mas não estamos aqui para fazer demagogia.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Mota Soares.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Sr.
Ministro da Administração Interna, quero dizer-lhe, muito claramente, olhos nos olhos, com toda a frontalidade, que o CDS sempre defendeu as forças de segurança. Se alguém fugiu às suas responsabilidades e não «deu o peito às balas» foi o senhor!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Bem lembrado!

O Orador: — De facto, o que se passou em Silves, na Herdade da Lameira, é lamentável, Sr. Ministro, porque a verdade é que todo o dispositivo de segurança falhou nesta operação. Falhou a informação; falhou o dispositivo de segurança; falhou a identificação dos vândalos, Sr. Ministro, dos ecoterroristas; e falhou a dissuasão essencial necessária para que isto não voltasse a suceder.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Muito bem!

O Orador: — Vamos lá a analisar a situação, Sr. Ministro, ponto por ponto.
Foram publicados na comunicação social, num fim-de-semana, muito recentemente, excertos de um relatório do Serviço de Informações de Segurança (SIS) — Serviço que é pago com o dinheiro dos